PACTO COM DEUS E O DIABO NAS ELEIÇÕES

O CÉU É VENDIDO A TODOS, MAS AS VEZES PARA CHEGAR ATÉ ELE PRECISA PASSAR PELO INFERNO NAS ELEIÇÕES

A nossa geração é a que mais votou no regime democrático e pelas imagens dos parlamentos e governos sempre escolheu mau na maioria dos pleitos.

O regime democrático pós ditadura militar proporcionou inúmeras oportunidades de fazer uma boa escolha, mas nem sempre os que conquistaram as vitórias, corresponderam aos anseios de homens e mulheres de bem da sociedade brasileira.

Talvez por um castigo eterno pelos pactos que são feitos nas eleições em que os candidatos e candidatas se juntam a Deus e o Diabo para ganhar a eleição e depois governar, a cada pleito há um misto de desgosto e decepção.

O modelo coloca como senhor de todas as eleições o dinheiro, que soprepõe a ética, as virtudes e a responsabilidade na gestão do dinheiro público. Para ganhar é preciso de ter milhões para vencer a eleição e para ser reeleito é preciso pagar a conta da eleição anterior e preparar para nova eleição. E assim vai se criando um círculo vicioso. Fecha uma porta aqui para a corrupção, mas como o diabo é criativo, sempre abre mais duas portas a frente.

E não há religião, não há formação familiar, não há princípio capaz de mudar o sistema. Ou se adequa a ele, ou sai dele, perpetuando um modelo que o diabo gosta. Se não rouba, deixa roubar.

Há exceções neste universo de mais de 5700 municípios, mas a regra e se dar bem com Deus e o Diabo. Vale tudo e só não vale perder as eleições.

Pega-se um aqui, outro acolá, mas o sistema segue firme elegendo os representantes que prometem o céu, mas governam com o Diabo.

Para todos é vendido um paraíso na aparencia, mas é impossivel conviver no céu quando na essência, governa e legisla o mal.

E quem ainda não fez pacto ainda com o diabo para ganhar a eleição que atire a primeira pedra. Só não vale mentir para o diabo, pois é ele que castiga, porque Deus só perdoa.