quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

LINENSE É O PRIMEIRO TESTE DO GIGANTE QUE SONHA REPETIR 2008 NO GOIANÃO

Técnico Luizinho comanda primeiro treino técnico e esboça a equipe para jogo no sábado
    Meia Gustavo Henrique (vermelho) domina a bola em treino no JK

O orçamento é menor do que em 2008, mas o Itumbiara começa 2018 com o sonho de levantar o troféu de campeão pela segunda vez e se igualar ao rival Crac de Catalão, único do interior que conseguiu o bicampeonato goiano da Primeira Divisão.
Nas últimas duas competições, a comemoração ficou só pela conquista de vaga na série D do Brasileiro,  devido a um orçamento enxuto que não permite mais grandes contratações dos tempos em que o conselheiro Zé Gomes da Rocha buscava estrelas das principais séries do campeonato brasileiro. Permanecer na Primeira Divisão e ainda disputar a série D duas vezes seguidas foram pontos positivos.
2018 se inicia com mesmo orçamento de 2017, Luizinho Vieira permaneceu no comando técnico, o município vai continuar a parceria com a campanha Contribuinte Premiado e  de diferente foi o maior tempo de preparação da equipe. Desde o dia 16, que o grupo iniciou a pré-temporada e já tem 24 jogadores para o primeiro teste que acontece no sábado, na cidade de Lins em São Paulo, contra a Linense que disputa a serie A 1 do Paulistão e estreia no dia 17contra o Santos em Casa. O Gigante tem o desafio de enfrentar o Atlético Goianiense na estreia, mas antes mostra a equipe no JK em amistoso contra o Atlético Patrocinense.  São três Atléticos como adversários em três jogos seguidos em 2018: Linense, Patrocinense e Goianiense.
Entre os 24 jogadores profissionais com contrato com a equipe, apenas três não treinaram nesta tarde de sexta-feira por motivo de lesão ou desconforo: o lateral direito Alex Travassos, o volante Neto e o meia Alex Willian.  No primeiro esboço de Luizinho Vieira a equipe teve Weverton, Matheus Chiclete, Léo Fortunato, Rogélio e Bruninho. Mateus Magro, Marcos Paulo, Gustavo Henrique e Ronny. Abuda e Matheus Ortigoza. No decorrer do treino, foram feitos vários testes e o time volta a treino amanhã de manhã e viaja após as 18 horas para Lins, onde fica hospedada e joga no sábado as 16 horas contra a Linense.

Para a próxima semana, mas um atacante é esperado e a comissão técnica e diretoria ainda buscam reforços para a lateral e meio campo.
Veja relação de jogadores já contratados
Goleiros: Weverton, Erivelton, Jonathan (22) e Yuri Batista (22)
Laterais:  Alex Travassos (D), Bruninho (22) (E)
Zagueiros: Léo Fortunato, Rogélio, Fernando, Ricardo Braz e Fabinho
Volantes: Mateus Magro, Neto, Matheus Chiclete (22), Walter Cristovam
Meias: Alex Willian, Marcos Paulo, Gustavo Henrique e  Anatole (22)
Atacantes: Abuda, Matheus Ortigoza, Erico Junior, Ronny, Mateus Paraná, Mococa (22) e Burani (22)

Departamento Amadores (22): Natan, Douglas e Galinho.

ZÉ GOMES DA ROCHA E DE ITUMBIARA, O LEGADO. parte 3 - Ninguém acima do rei

Livro em construção - Titulo provisório
                                              Formatação da equipe - dezembro 2004
3 – NINGUÉM ACIMA DO REI
Antes de assumir o governo municipal em 2005, Zé Gomes da Rocha já avisara nos meios de comunicação que teria uma equipe enxuta para recuperar as finanças do município e assim começar a investir e construir as obras que planejava.
Zé não convidava o secretário diretamente e mandava um enviado para sondar o futuro membro da equipe. Já ouvira que seria convidado para compor o grupo de secretários na área de finanças e a sondagem veio por meio do hoje deputado estadual Alvaro Guimarães, aliado do grupo político na época. Disse que sim e já comecei a conhecer a máquina da Prefeitura em dezembro, pois com a entrada de Ivan do Raio X como prefeito a partir de 28 de outubro de 2004, ficou mais fácil o diagnóstico.
Como estratégia de governo, Zé Gomes tinha um esqueleto de gestão que seria muito próximo dele nos anos de governo. Na primeira linha estavam as áreas de Finanças, a diretoria de compras, que embora ligada a Administração, na prática era diretamente ligada ao prefeito e Infraestrutura que englobava obras, habitação, iluminação pública e pavimentação. A área de Ação Urbana que cuidava da limpeza pública, embora não tenha sido ocupada a secretaria no primeiro momento por economia, em forma de diretoria funcionava muito perto do prefeito.  Forte e estratégica também era a área de comunicação e o interlocutor direto era o próprio prefeito com TV, Jornais, Rádios e revistas. A internet ainda não tinha a importância que hoje tem.
Saúde e Educação era áreas intocáveis de influências políticas partidárias. A amiga pessoal e quase irmã Ione Guimarães que perdera as eleições de 2000 com Zé Gomes, foi a escolhida para gerir a área, onde ficou até abril de 2006. Embora nunca revelado, é possível que saíra para desincompatibilizar e disputar algum cargo político, fato que não aconteceu. Dos quadros do antigo adversário PSDB, professor Alfredo Araújo deixou a subsecretaria estadual de educação e coordenou a área de Zé Gomes entre 2005 e 2007. Tinha sonhos políticos e empresariais, então cedeu o lugar para Maria Auxiliadora a partir de 2008.
A área social que era da Administração indireta, teve nos anos iniciais a gestão de Darci Borges, que viera dos quadros do antigo PFL. Era uma área importante  politicamente e também tinhas suas decisões que passavam pela análise de Zé Gomes da Rocha.
As áreas de Controle Interno com Ronaldo Vieira, ex-vereador e contador, assim como a Procuradoria Juridica no comando de Aparício Vasconcelos,  eram atividades meios de orientar e encontrar os caminhos legais para a realização dos projetos de Zé Gomes da Rocha. Administração e Recursos Humanos com Adriano Martins, praticamente só cuidava da folha dos servidores. Era uma indicação que atendia o segmento da Igreja Católica e do PMDB, pelo qual foi candidato a vereador na eleição anterior. A área de governo não era preenchida, pois Zé Gomes decidia diretamente todos assuntos de governo.

A área de Turismo seria comandada pela ex-vereador Isbéria Toledo, que também ocuparia a área da diretoria de Iluminação pública. Com sua experiência de arquiteta e ex-funcionária da Celg, comandaria todo o processo da troca do Parque de Iluminação Pública e da realização do primeiro Arraiá em 2005. Faleceu no final do ano de 2005, por complicações da Asma.
As demais áreas, parte foram ocupadas ao longo do governo e outras jamais tiveram titulares. No ano de 2006 chegou ao governo, Zé Humberto para Indústria e Comércio e também cuidar do Gabinete de Governo. Representavam o segmento empresarial, pois fora presidente da Associação Comercial. Era do antigo grupo politico do PSB. Não ficou muito tempo. Cultura, esportes, Turismo, Meio Ambiente, Agricultura, Governo e Convênios, estavam entre as áreas que eram ocupadas por interinos ou para acomodação política, sem importância estratégica.
Com estrutura enxuta no primeiro escalão, algumas áreas eram fortalecidas por diretorias, como Pavimentação com Formigão no comando, Habitação com o Futrica, Iluminação Pública com Públio. Joselir Soares, ex-prefeito de Cachoeira Dourada e compadre do Zé Gomes, auxiliava as obras e foram nomeado secretário de Agricultura. Danilo Borges era o diretor de compras e outro compadre do Zé, o Célio Rezende, foi nomeado na diretoria de Comunicação. O engenheiro Esio David, sozinho, praticamente em uma diretoria fazia todos os projetos de engenharia. O Planejamento  tinha como titular o vice-prefeito Chico Balla, que também comandava Obras.

- As regras de sucesso da gestão do Zé
Nas campanhas anteriores, Zé Gomes da Rocha não tinha boa imagem em relação a responsabilidade para cumprir os compromissos e para o político, a boa imagem era fundamental. Era bom de voto, vencedor, mas a imagem não o credenciava como bom gestor.
Por isto a área de Finanças era fundamental para construir esta imagem. O primeiro compromisso foi pagar em dia o servidor dentro do mês trabalhado e o décimo terceiro no dia do aniversário. 
No começo do governo Zé Gomes procurava se inteirar de todos os pagamentos. Assinava todos os cheques e entregava pessoalmente o décimo terceiro do servidor. A regra era simples e nem o Zé descumpria: 15 primeiros dias do mês pagava-se fornecedores e nos últimos 15 dias toda a arrecadação era destinada ao pagamento dos servidores. O Tesouro fechava para qualquer outro compromisso. E assim, Zé Gomes construiu a imagem de bom pagador para o servidor.
Com os demais segmentos não foi diferente. Por exemplo, se fazia um compromisso com as entidades sociais de pagar 12 parcelas de subvenções em um ano e falhava com o compromisso em alguns meses, no ano seguinte, pagava o débito passado e todo o novo compromisso.
Criou e fotografou a imagem do bom pagador, com a mensagem: “Tá compro, tá pago”.
Na área de comunicação, alguns pactos foram importantes. Se apoiava o deputado Alvaro em suas campanhas, significava economia com gastos na rádio, pois um aliado não falaria mal de seu governo. Como chegou ao governo pelo PMDB, o amigo Radivair Miranda Machado da outra rádio, também não falaria mal do governo do Zé. A TV dava trabalho e as vezes, Zé Gomes ia diretamente no comando em Goiânia fazer suas reclamações. As vezes resolvia, as vezes não. Com os jornais, Foram criadas cotas de publicações, que era respeitada pontualmente. Problemas nas relações com comunicações surgiram no governo, a começar nas disputas de agências, mas Zé Gomes administrava bem o setor, por saber de sua importância. Achar defeito em uma administração é fácil.
A diretoria de compras era estratégica, pois para um projeto se transformar rápido em obras, precisa passar pela Licitação. Se o setor demorasse, quatros anos de mandato voava, por isso sua importância no governo.
Zé Gomes da Rocha não era governante de lidar com papéis. Não tinha arquivos e assinavam os documentos em qualquer lugar. Podia ser no banheiro, no Aeroporto e até no leito do Rio Paranaíba uma vez em uma expedição. Eu e o Teixeira, já falecido, fomos pegar sua assinatura em documentos dentro do Barco já chegando em Mato Grosso. Papel não parava em sua mesa. Se era sim a resposta, assinava na hora, se era não, dizia que iria analisar e colocava na gaveta.
Se não preocupava com papel, Zé Gomes preocupava com a prefeitura organizada na área de tecnologia de informação e contabilidade, para ter um bom controle e aprovação de sua gestão no Tribunal de Contas, tanto que contratou bons serviços de assessoria nestas áreas e deu liberdade para sua equipe investir em equipamentos e tecnologia. Mudou-se do controle em livro de papel para controle eletrônico e tecnológico. Administrava a saúde de sua sala, por meio de câmeras. Teve todos balanças de sua gestão aprovados no TCM. Só um com ressalvas, o do ano de 2012, que não participei no fechamento das contas.
A vocação integral de Zé Gomes era pela realização de obras. Era capaz de transformar um cenário da noite para o dia, como fez da destruição da cadeia pública em 2009, que funcionava no centro da cidade. Asfaltar, iluminar, construir saneamento básico, moradias era sua vida.
Saúde e Educação eram intocáveis a uso partidário. Foi assim com Doutora Iones até abril de 2006, comigo entre 2006 a 2008 e com os demais secretários, cuja escolha o Zé deixou comigo, com exceção do Roberto Marques em 2008. Alguns deram trabalho e logo saíram. Outros foi por meio de diálogo com o segmento dos médicos em 2009. Nenhum sucesso me amava.

Em um governo sempre existe a rede de intrigas.  E sempre tinha algum secretário que achava que se levasse algo para o Zé ficava bem com ele. O efeito era o contrário, pois não gostava que ninguém falasse mal de membros de sua equipe.


- Organizações Sociais
A relação com as organizações não governamentais ganharam importância desde o primeiro ano de governo e a aproximação veio já no Primeiro Arraiá. A então Secretária de Turismo Isbéria de Toledo tinha grande relacionamento com as áreas sociais e facilitou a interlocução. Mais de duas dezenas de entidades foram chamadas para participação no Primeiro Arraiá, onde faziam comidas típicas e comercializavam com os visitantes, obtendo rendas para suas atividades de filantropia.
Zé Gomes criou o modelo de subvenções financeiras com cessão de servidores e veículos. Cumpria rigorosamente os compromissos assumidos e assim obteve uma parceria fundamental em sua gestão no social.

As organizações sociais foram parceiras também na gestão da campanha contribuinte premiado a partir de 2008, já que eram premiadas e controlava e distribuía os ingressos.  A campanha tem sucesso até hoje, devido a credibilidade das entidades sociais que fazem o controle social.
- Doutora, presidente, chefe e meu rei.
Era fácil decifrar o humor do Zé Gomes como chefe no dia a dia. Como não tinha um bom controle de horários para dormir e alimentar, sofria com problemas de gastrites. Vivia prefeitura 24 horas por dia. Tomava café, almoçava, jantava e dormia pouco. Quando chamava alguém de “chefe”, estava com gastrite ou mal humorado. Naquele dia, a sua resposta para qualquer coisa era não.

A melhor amiga era doutora Ione e o melhor amigo e conselheiro, o presidente e advogado Nicomedes Borges, a quem ouvia e tinha muita gratidão. Doutora Ione sofrera com ele a derrota de 2000 e ele desejavam que ela ocupasse um cargo de destaque no futuro. Conseguiu a eleição como primeira suplente de senadora, mas morreu sem ver o sonho concretizado, pois a titular não cedeu nenhum um dia para a médica ocupar o cargo. Nicomedes foi o conselheiro que conseguiu domar o Zé Gomes para que não fizesse nenhum exagero, já que tinha um temperamento forte, capaz de reagir de modo que atrapalharia sua imagem, agora construída como bom gestor. Comigo me tratava de “ministro” que bem humorado, mas quando a gastrite atacava ou estava insatisfeito com algo. Era “meu chefe” mesmo. Meu Rei foi o tratamento criado em relação com o chefe da Ação Urbana, Dalminho.


- O não de Zé Gomes
Era um chefe que tinha dificuldades de demitir pessoas. Tinha dificuldades de dizer “não” .
Mudou pouco sua equipe no primeiro ano. Isbéria faleceu e a Secretaria de Turismo não teve novo titular. A diretoria de Iluminação que Isbéria tomava conta também, foi ocupada por Públio, que comandou toda a troca de de13.000 pontos de iluminação na cidade até o ano de 2012.
Chamou Zé Humberto que ficou um tempo na Indústria e Comercio e no Gabinete de Governo e depois foi substituído por Ronaldo Vieira que deixou a Secretaria de Controle Interno. Ronaldinho era o “fio desencapado” do Zé Gomes. Bom conhecedor da máquina pública, tinha também temperamento explosivo, mas contribuiu com a administração por mais de quatro anos.
Com a saída de Ronaldo Vieira do Controle Interno, abriu-se uma vaga para a área. Um servidor efetivo do município que tinha um certo parentesco com o Zé, foi cotado, mas tivera problemas comigo no inicio do governo, pela dificuldade de se comunicar e relacionar. Queria fazer a contabilidade dos fundos do município, mas como Zé Gomes me dera liberdade de escolher toda equipe, achei por bem deixar para a empresa de consultoria contratada fazer a contabilidade. Não vetei a ocupação do cargo de Secretário de Controle Interno pelo servidor efetivo.

Alfredo Araujo com outros planos empresariais e políticos, deixou o governo em 2007 e foi substituído pela professora Maria Auxiliadora, que ficou no cargo até 2017. No início, Auxiliadora que veio de uma escola privada, tinha dificuldades de entender as regras da área pública, mas logo se adaptou e tornou-se uma das melhores secretárias que o município já teve na área.
O Vice-prefeito
Chico Balla que havia sido candidato a deputado estadual em 2002 pelo PP, já entrou na equipe trabalhando com responsabilidade por duas áreas: Obras e Planejamento. Já havia ocupado o cargo no governo Luiz Moura no passado. Tinha sonhos de ser deputado estadual, tanto é que saiu em 2006 para ficar desincompatibilizado, mas soube ter paciência e esperar, até virar prefeito em 2012, depois da reeleição em 2008.

Certa vez em 2008, o Zé chamou eu e o Chico Balla em sua sala e disse que havia dois cargos a serem preenchidos por amigos:  o de vice prefeito e o de presidente da Saneago. Desde 2006, o advogado Nicomedes Borges, conceituado na cidade, ex-presidente da subseção local, ocupava o presidente da estatal goiana com sucesso, onde ficou até o final de 2010. Zé Gomes sabia que doutor Nicomedes, pelo prestígio na classe de advogados, um dia alcançaria o sonho de ser desembargador e então já preparava o sucessor na Saneago, que seria eu ou o Chico Balla. Zé Gomes desejavam que seu melhor amigo e irmão doutor Nicomedes, fosse o seu sucessor como prefeito, mas “Ni”, como era carinhosamente chamado, não tinha a vocação de ser prefeito. Amava mesmo seu ofício na área jurídica. Então, certo dia, o Zé perguntou: “Chico, você que é meu vice tem a preferência de escolher – quer ser presidente da Saneago ou vice prefeito novamente?”. O Chico parou um instante, pensou e respondeu: quero continuar vice. No futuro, Chico continuou vice, eu  fui para a presidência da Saneago e o doutor Nicomedes se tornou desembargador de justiça.

Como ser essencialmente político, Zé Gomes que tivera professores como Modesto de Carvalho, Iris Rezende e Marconi Perillo, cumpria rigorosamente as regras do poder e sua equipe deveria conhecer e agir dentro das mesmas. Quem assim procedia, não tiveram qualquer problema com o Zé e ficaram no seu grupo político por todo o governo. Sobre a tal regra, que é a primeira e já ensinada por Maquiavel desde os idos da Idade Média era simples: “Nenhum de seus auxiliares deveria comportar o agir acima do prefeito”. 
- A Centralização
Na teoria, a Administração pública é dividida em Direta e Indireta, conforme classificação do Decreto Lei 200 de 1967, mas para Zé Gomes da Rocha, tudo passava e era decidido por ele. A princípio, discordei, mas depois entendi suas razões e porque deveria ser centralizado.
A capacidade dos secretários e diretores para fazer despesas e contratações é infinita, por isso, nenhuma despesa, nenhuma contratação era feita sem a assinatura de Zé Gomes.
Inicialmente composta por 15 secretarias, mas apenas a metade ocupada na administração direta,  cresceu com a criação da Secretaria extraordinária de Convênios, que nasceu para prestar contas do grande número que surgiam devido a recursos concedidos nos governos estadual e federal. Ronaldo Vieira foi o primeiro ocupante da pasta.
Na Administração Indireta, que tinha o IPASMI , órgão da Previdência Municipal criado como Autarquia e a Fipas, cujo nome Zé Gomes mudaria em 2007 para Funsol, era a Fundação que cuidava do social e cuja maioria de ações era custeada com recursos federais, é o que funcionava no início. Em 2009, foi criada a autarquia da AMMAI para cuidar do meio ambiente e politicamente ocupada pelo professor José Márcio Margonaria.  Outras duas autarquias ganharam vida com Zé Gomes, a SUMUTRA, ligada ao trânsito e que foi comandada por Luiz Carlos Alves e o Procon Municipal, que ganhou a condição de Autarquia em 2011. Nenhum dos órgãos contava com autonomia e todos os pagamentos centralizados e autorização de compras controladas.
Tinha-se um teto de custo para cada área e ninguém estava autorizada a gastar mais do que planejado. Essa centralização possibilitava controlar todas as despesas do município e pagar em dia.

- Novos secretários
No segundo governo de Zé Gomes, a partir de 2009, ganhou característica mais política, mas a base com Finanças, Compras, Ação urbana e obras, seguiam com as mesmas características. Saúde e Educação também continuavam sem qualquer interferência política partidária.

O PMDB ganhou espaços com a chegada de Cairo Batista na Indústria e Comércio de de Samir Dahas como secretário de Planejamento. Ficaram por algum tempo e deixaram os órgãos. Não terminaram com o segundo governo.