Nas ultimas quatro décadas vários prédios desapareceram com o tempo em Itumbiara. Alguns começaram a ser construídos e por motivos tecnicos, politicos ou até boatos, acabaram mudando os fins a que se destinavam no início.
Os palácios de Governo são os mais ricos em histórias de transformações e todos eles tem uma história para contar. O mais antigo, onde hoje funciona o Palácio Castelo Branco foi inaugurado em 1969, mas antes foi cadeia pública nos tempos de Santa Rita do Paranaíba.
No Espaço do Arraiá, por exemplo, no final da década de 1970 começou a ser construído por ali o palacio do governo na área chamada Sapolândia, mas a construção não foi para frente por que a área era muito alagada e as obras foram para o brejo.
Onde está erguido o imponente prédio da Universidade ULBRA, na década de 1980, outro palácio de governo foi construído, bem perto do marco zero (região do caidor, onde foi construída a Ponte Afonso Pena), mas começaram a dizer que o prédio ia cair e o palácio não foi concluído. O prédio nunca caiu e as divisórias dele viraram um grande precatório.
O palácio XII de outubro, a mais nova sede do governo, nasceu como hotel na vila de Furnas na década de 1980, foi repassado para o município que inicialmente faria a sede da UEG, mas acabou mesmo virando palácio do governo.
Onde funciona hoje o IFET, Instituto Federal, na década de 1980 estava instalado a primeira faculdade de Itumbiara (FUNISGO), depois chamada FESIT na década de 1980. Virou TIRO DE GUERRA anos depois, sede da Secretaria de Educação e hoje pertence ao governo federal.
Nem a Cadeia Pública escapou da metamoforse predial. Construída no final da década de 1950, foi ao chão em uma noite da década de 2000 e hoje está sendo construído um moderno prédio do sistema S.
O antigo Forum virou uma pracinha as margens do Trindade; o Parquinho municipal virou sede da Sumutra e depois concessionaria de veiculos; o campinho virou clinica popular e o campão do Bairro Santa Maria virou escola infantil e o clube Aquamania virou uma grande escola...
E as transformações continuam. A fazenda que o Estado doou para a instalação da Faculdade Municipal foi recuperada e dividida. Sobrou um pedaço para a ULBRA, outro vai virar conjunto habitacional e parte virou loteamento.
Em Itumbiara, realmente nada se perde, tudo se transforma.
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