Museu da pessoa
PESSOAL
NOME/NASCIMENTO
Meu nome é Nilson de Souza Freire. Sou natural de Itumbiara, Goiás. Nasci no Hospital São Marcos, ano de 1964, no dia 13 de abril e, por conseguinte, estou com 50 anos.
Nilson Freire - 2011 - Recebendo a medalha Pedro Ludovico na Cidade de Goiás
FAMÍLIA
Pais
O nome do meu pai era José Freire Sobrinho. Nasceu em Mossoró-RN no ano de 1944 e faleceu com 48 anos de idade em 10 de maio de 1992, vitima de homicidio no Bairro Santos Dumont em Itumbiara.
Minha mãe, Francisca de Souza Freire, tem 71 anos de idade, nasceu em Juazeiro do Norte-CE e mora no Bairro Santos Dumont em Itumbiara desde a década de 1970.
O casamento de meus pais ocorreu em Itumbiara, GO, no ano de 1963 e dessa união nasceram cinco filhos. Educaram a todos na medida do possível, sendo quatro homens e uma mulher. Meu pai era pedreiro. Começou na agricultura arrancando tocos em fazendas da região de Itumbiara na década de 1960 e no inicio da década de 1970 prestou serviços de gari a Prefeitura do município de Itumbiara. Depois trabalhou de servente e aprendeu a profissão de pedreiro, exercendo-a por vários anos de forma autônoma. Ele, sempre foi um bom pedreiro, trabalhou em obras como a do Posto Gigantão. Trabalhou em cidades como Uberaba, Ibiá, Bebedouro e Resende, construindo casas populares. Voltou a Itumbiara e continuou a construir imóveis na cidade. Para educar os cinco filhos, foi grande a luta desse cidadão, que ora contava com serviços e as vezes ficava muitos dias sem um trabalho, já que não tinha carteira assinada. Teve uma casa rua 16 esquina com Amaro Leite na Praça do Novo Horizonte, finalmente, terminou sua vida morando na Rua 15 em um domingo após trabalhar o dia todo. Homem que merecia profundo respeito, uma grande força moral, apesar de ser pobre. Meu pai foi um grande conselheiro através de seus exemplos de trabalhador. Minha mãe é um grande amiga. Na rua 15, onde reside há mais de 40 anos, o passeio da casa onde ela mora recebe diariamente a visita de seus vizinhos. Sempre Dona de casa, lavou roupas para os outros e passa seu dia fazendo um café pela manhã, as refeições e encerrando o dia assistindo a novela das oito horas da Rede Globo. Essa é minha mãe.
Avós
Eu conheci meus avós em dois estados diferentes. Os nomes dos meus avós paternos eram Pedro Freire e Joana Elina de Jesus. Os maternos eram José Ignácio e Alice de Souza. A família Souza Freire é uma das famílias que vieram fugindo da seca do nordeste na década de 1960 para Goiás. O pai do meu avô materno era da região de Serra Talhada em Pernambuco e teria parentesco com Lampião, o rei do cangaço. Eles continuaram a morar na região, na cidade de Juazeiro do Norte. Meus avôs paternos vieram em caminhões pau de arara e tinham um pequeno sitio na saída para Cachoeira Dourada. Terminaram seus dias no Bairro Novo Horizonte em uma pequena casa na Praça do Novo Horizonte.
Filhos
Ianny
Raíssa - O primeiro filho nasceu em 30 de junho de 1990. A torcida era que fosse
um homem e que fosse jogador de futebol. Mas na manhã daquele dia no Hospital
Santa Maria, o médico anunciou que nascia Ianny Raíssa, que pelo menos nasceu
torcendo para o Flamengo. O nome teve como inspiração a primeira dama da União
Soviética, Raissa Gobarchova, pois considerava aquele país o simbolo do
comunismo que eu a admirava, pois ela levou uma boa imagem do pais para o
mundo. Ianny escolheu a carreira de Administradora de empresas, trabalha em
Uberlândia e neste segundo semestre se forma na UFU. Um dos fatos que guardo na
memória em relação a ela, foi o dia que atravessou a rua em Araporã-MG sem
olhar para os lados e então foi atropelada por um bicicleta e teve pequenos
ferimentos.
Yuri Ian – Nasceu
também no Hospital Santa Maria em 27 de abril de 1992 e foi o primeiro menino a
ser registrado na então emancipada cidade de Araporã-MG que havia conquistado
esta situação no dia 23 de abril. Temperamento muito tranquilo e com altura
privilegiada era o tipo ideal para ser jogador de futebol. Insistia tanto para
ele ir para as escolinhas, mas futebol não era o que ele queria. Também torce
para o Flamengo. Escolheu a carreira de administrador de empresas e no próximo
ano forma-se pela UFU. O nome também tem inspiração russa através do cosmonauta
Yuri Gagarin, primeiro homem a viajar no espaço em abril de 1961. Guardo duas
coisas na memória em relação a Yuri: a primeira foi que meu pai, poucos dias
antes de falecer colocou um parafuso no carrinho que foi de Ianny e estava
precisando de uma manutenção. A segunda, foi o dia que tentei dar umas palmadas
nele quando já tinha 14 anos. Olhei bem sua altura já superior a 1,8 m e um
braço longo e pesado e então desisti.
Nilson
Freire Junior – Como em
26 de setembro de 1996 a União Soviética já tinha sido transformada em vários países, o homenageado
foi eu mesmo. Juninho é apaixonado por futebol e ainda deseja ser jogador. Por
um problema que não sei, começou a torcer pelo Flamengo e então devido ao
Tevez, passou a torcer pelo Corinthians. Sua primeira crise de choro, foi
quando o Corinthians caiu para a segunda divisão. Está preparando para fazer
vestibular para o curso de Direito na UFU, para o caso de não der certo a
carreira de jogador. É o parceiro dos campos de futebol por este Brasil afora e
torcedor fanático do Itumbiara. Já andamos por todos os campos goianos que o
Itumbiara pisou e até naquele fatídico dia em Trindade que a equipe caiu para a
segunda divisão. Um fato da memória foi o dia que decidíamos ir assistir o jogo
do Corinthians contra o Flamengo no Pacaembu. Saímos no dia do jogo, compramos
o ingresso de cambista e quase ficamos de fora. Naquele dia, inúmeros ingressos
vendidos pelos cambistas eram falsos. Ele queria assistir o jogo na torcida do
Corinthians, mas não teve jeito. Só teve vaga na torcida do Flamengo.
Casa da infância
Era uma casa modesta, na rua Itarumã. Depois meu pai comprou um terreno no local onde hoje é a praça do Novo Horizonte. Até que a casa ficasse pronto nós moramos debaixo de uma lona. Depois mudamos para Rua 15 no Bairro Santos Dumont, onde minha mãe mora até hoje. Estudamos inicialmente perto de casa na Escola Municipal Cunha Mattos. Algumas vezes meus pais mudavam para acompanhar construções e certa vez quando meu pai foi construir o Posto Gigantão, nós mudamos para o Bairro Santa Rita. Nosso cotidiano era de uma família pequena, nem sempre unida. Era tudo muito simples. Era uma casa de poucos cômodos, sempre com um banheiro tipo privada no lado de fora. Faltava piso, energia elétrica, água tratada, faltava asfalto, mas a gente não reclamava nunca. O importante era ter a casa..
Primeira infância
As brincadeiras eram constantes e haviam muitos campinhos para brincar de futebol. Jogávamos beti, com aquela bola para derrubar aquela casinha. Brincávamos de bolinha de gude no passeio, e reviviamos os filmes de Tarzan, Zorro e de Cowboys. Era possível ficar na rua sem muitos problemas. Quase todos os dias íamos pescar e nadar no córrego Trindade. Desde a idade de sete anos, sempre que possível meu pai nos levava para ajudar nas construções como serventes de pedreiro e ensinava os segredos da profissão de pedreiro.
Futebol no campo do Vila Rica - Bairro Novo Horizonte - 1980
Pela ordem cronológica, eu, nasci primeiro em 1964 depois veio outros tres irmãos do sexo masculino e uma menina. Todos os homens, ajudavam meu pai. Eu fui até os 12 anos, depois fui trabalhar em oficinas; Um foi trabalhar em um açougue e se tornou pequeno comerciante. Dois se tornaram pedreiros, mas só um continua até hoje. Eu sempre priorizei estuda, mesmo quando meus pais mudavam de cidade.. Eu saí de Uberlândia com 16 anos, fui morar com minha avó.Depois fui para Brasília prestar o serviço militar na Aeronáutica e não mais voltei para casa.
O primeiro emprego formal em 1980 - Socai - concessionária Ford em Itumbiara
O serviço militar
Quando completei 18 anos já havia concluído o curso técnico em contabilidade, então fui me alistar em Brasília para o serviço militar. Inicialmente pretendia ingressar na Marinha, mas acabei indo até o VI COMAR onde me alistei na Aeronáutica, prestando serviços no GTE - Grupo de Transportes Especial. Fui o soldado número 1 da turma, depois de obter as melhores notas no curso de formação. Valeu como brinde uma caneta e o direito de escolher a unidade para prestar serviços.
Professores
A minha primeira professora chama-se Maria Helena e lecionava na Escola Estadual Cunha Matos, localizada na Rua da Máquina, esquina com Rua 15. Sua Irmã era a diretora da Escola e alí fiquei até o segundo ano. Marcou muito também em minha vida na quarta série na Escola Estadual Mauro Borges, quando minha professora Mariza, que ainda vive em Itumbiara, ao terminar o ano e sabendo que eu não tinha como comprar o uniforme do Instituto Francisco de Assis para fazer a quinta série, me doou o uniforme. Fui sempre um aluno meio sapeca. Lá no Mauro Borges mesmo, deram-me como castigo ficar trancado na Secretaria. Fugi passando pelo vitrô. Minha mãe era sempre chamada nas escolas..
Educação
Ensino Fundamental e Médio
Formação escolar
Meus pais vivam mudando de cidade quando eu fazia o ensino fundamental. Foram para Cachoeira Dourada, Uberava e outras cidades, mas eu sempre ficava em Itumbiara para estudar. Conclui o ensino fundamental no Colégio Municipal Floriano de Carvalho e o ensino médio no Instituto Francisco de Assis, apesar de ter feito praticamente os tres anos no Colégio Estadual Dom Veloso. Como dois amigos Mauro e Marcelo foram expulsos, em solidariedade a eles, eu e o Amarildo do Correio saimos juntos no mês de outubro, quando faltavam dois meses para a formatura.
Minha primeira escola foi o Grupo Escolar Cunha Matos. Localizado na Rua da Máquina, hoje no Bairro Santos Dumont, até 1973. Depois passei pela Escola Félix de Almeida, Escola Municipal Dom Veloso no Bairro Santa Rita e conclui a primeira fase do ensino fundamental na Escola Estadual Mauro Borges. Iniciei a quinta série em Cachoeira Dourada na Escola João XXIII, depois passei para o Instituto Francisco de Assis. As sexta e sétima séries fiz no Colégio Floriano de Carvalho ainda no período diurno. Já a partir da oitava série ainda no Floriano de Carvalho, passei a estudar a noite, já que trabalhava durante o dia. O segundo grau foi feito parte no Colegio Estadual Dom Veloso e nos dois ultimos meses, devido a expulsão de dois colegas, em solidariedade, concluímos o curso no Instituto Francisco de Assis.
Ensino Superior.
Universidade
Quando terminei o ensino médio em 1982 fui prestar o serviço militar na Aeronáutica em Brasília. Na ocasião pensavam em ser jornalista e então prestei vestibular para o curso no CEUB, não obtendo sucesso. Ao voltar em 1984, como não tinha condições de pagar um curso superior particular, já que existiam apenas dois em Itumbiara, o de Agronomia e Ciências Físicas e Biológicas, fiz um ano de Magistério no Instituto Francisco de Assis.
Em 1986 ao ser contratado para trabalhar na Caramuru, empresa que incentiva seus funcionários a fazer um curso superior, prestei o vestibular em 1988 para Ciências Físicas e Biológicas e concluí a Licenciatura em 1989. Em 1990 fiz mais um ano de Matemática, mas preferi antes de concluir o curso em 1990, prestei vestibular para Administração de empresas em Ituiutaba, sendo aprovado, estudei algumas semanas, mas o curso também foi aprovado para Itumbiara na FESIT, onde prestei e passei no vestibular da primeira turma. Em 1993 formei em Administração de empresas, graças ao programa da Caramuru que pagava metade da mensalidade. Na faculdade de Administração de empresas, fui eleito presidente do Centro Acadêmico em 1992, após perder a eleição em 1991. Em 1994 fui aprovado no concurso do Fisco de Goiás.
Em 1997 prestei vestibular na Universidade Estadual de Minas Gerais em Ituiutaba, onde fui aprovado e estudei até o segundo ano. Ao ser transferido para trabalhar em Goiânia, ingressei através de transferência na Universidade Federal de Goiás, concluindo o curso em 2003. Fui o orador da turma na formatura. Entre 2001 e 2002 ganhei um curso de pós-graduação pela FGV em Política e Administração Tributária.
Em 2005 fui aprovado no curso de História da UEG em Itumbiara, concluindo o curso em 2008. Em 2011 iniciei o mestrado em História pela PUC-GO, concluindo em 2013.
Formaturas
Minha primeira formatura foi no curso técnico de Contabilidade pelo Instituto Francisco de Assim em 1982. Como não tinha um par de sapatos, meu primo fez o empréstimo dos sapatos e então a formatura se realizou no antigo Cine Walter Barra. A segunda formatura foi para o curso de Ciências Fisicas e Biológicas da FESIT em 1989 e fiz parte da comissão de formatura. Em 1993 tive nova formatura para o curso de administração de empresas e não tirei nenhuma fota para guardar. A mais badalada formatura ocorreu em abril de 2003, quando no Centro de Convenções em Goiânia, colei grau em Direito pela UFG. Fui o orador da turma. Minha mãe esteve presente neste dia. A escolha do orador foi divertida porque o então presidente do CA XI de agosto é que trabalhou durante todo o curso para ser o orador, mas então a turma do fundão se uniu para escolher outro orador e no dia da eleição, derrotaram o presidente do CA e me elegeram como orador só para contrariar, mas fui bem e não decepcionei meus amigos. Mais recentemente em 2008 participei de mais uma formatura, desta vez pela UEG no curso de História..
A formatura em Direito
Formatura em Direito pela UFG - 2003
Serviço Militar
AERONÁUTICA
Eu fui soldado de primeira classe na segunda turma do VI COMAR de Brasília em 1983. fui o primeiro aluno da turma no curso de formação, posição que me permitiu fazer a escolha para ser lotado no GTE – Grupo de Transportes Especiais, que cuidava da frota para transporte do presidente e do vice-presidente do Brasil, além dos ministros de Estados. Eu seria no próximo ano o primeiro a ser promovido para soldado de primeira classe, mas preferi não seguir a carreira militar. Pensei em fazer concurso para oficial ou sargento da Aeronautica em Guaratinguetá-SP, e apesar de fazer inscrição, não fui fazer a prova.
O serviço militar foi uma experiência positiva em minha vida. Quando ia completar 18 anos eu trabalhava como pintor de automóveis na concessionária Ford de Itumbiara, mas pretendia ter outra formação e não desejava prestar o serviço no Exército em Araguari-MG, para onde seguia a maioria dos itumbiarenses, por isto fiz a escolha do alistamento em Brasília. Tenho boas lembranças do futebol no campo da Base Aérea, dos amigos de outros Estados e que moravam na Base como eu e do time de futebol que foi o vice-campeão do torneio interno ao perder por 2 a 1 para outro setor na casa do adversário. Fui o artilheiro da competição, mas joguei a decisão contundido. Lembro de amigos como o Tolentino de Patos de Minas, o mineirinho de Ituiutaba e o sub-tenente bonneau, que era muito querido no GTE.
Vocação
Quando criança eu pensava em ser jogador de futebol. Haviam muitos campinhos de terra
nos Bairros Santos Dumont, Novo Horizonte e Matadouro. Mas pela situação financeira não dava para fazer opção, por isto entre a vocação e a necessidade, o jeito foi trabalhar em oficina mecânica. Não sabia ainda o que queria, mas tinha certeza que não queria ser pedreiro, mecânico ou pintor de automóveis. Quando consegui o emprego na Caramuru em 1986, tinha certeza que queria trabalhar em um escritório, mas quando fui fazer o curso de administração de empresas e conheci vários servidores da CEF e BB, descobri que minha vocação seria a de funcionário público. Meu sonho era se tornar um funcionário do Banco do Brasil e disputar os jogos regionais que eles organizavam. Até que passei em décimo sexto lugar, mas não fui chamado. Deixei a Caramuru e fui estudar para concurso até passar para o Fisco de Goiás. Não foi o que eu sonhava, foi melhor. Neste espaço de tempo fiz o curso de Direito e tive a certeza que nunca quis ser advogado, juiz ou promotor. Se houve vocação, foi para jogador de futebol ou funcionário do Banco do Brasil, mas a vida me levou para outros caminhos. A vida política apareceu em 2002 quando disputei para deputado federal em Goiás e tive 9095 votos, mas a experiência tres anos depois como secretário e presidente de estatal me fez ver que também não tinha vocação para a política partidária. No mundo político não se pode ter coração e o mundo parece ter outras regras que não combinam com minha formação.
Corporativo
Primeiro emprego
Depois de trabalhar ainda como criança como ajudante de meu pai na construção civil, a primeira oportunidade de trabalhar fora foi em 1976, com 12 anos em um açougue (Mané Pinheiro) em Cachoeira Dourada-GO. Voltando de Cachoeira Dourada, trabalhei algum tempo como ajudante de mecânico na Oficina do Barbosa (estacionamento da MAIS QUE PÃO) na Rua Rui de Almeida com Guimarães Natal. Logo depois, em 1978 com 14 anos fui trabalhar na Corcelândia como ajudante do Zé Londrina. No inicio de 1980 com 15 anos consegui meu primeiro emprego com carteira formal, como auxiliar de pintura de automóveis na concessionária Ford da cidade. Apesar de ter a carteira assinada com um salário minimo, recebi apenas a metade do salário, mas mesmo assim era feliz. Deixei o emprego em 1983 para prestar o serviço militar.
Emprego na Caramuru
Na volta da Aeronáutica em 1984, trabalhei ainda alguns dias como auxiliar de pintor de veículos na concessionário Ford e recebi o convite para exercer como pintor titular, mas não desejava seguir esta carreira e então um amigo da Igreja Católica, Jairo Marciano de Oliveira me indicou para ocupar uma vaga de auxiliar de Almoxarifado na empresa Caramuru, processadora de produtos de milho. Na época a empresa ainda era pequena em Itumbiara, comparada com o atual tamanho. O Sr. Múcio, patriarca da família ainda era vivo. Rapidamente obtive ascensão na empresa e assim que foi inaugurada a empresa de processamento de óleos vegetais, fui promovido a Encarregado do Almoxarifado. Com o crescimento da empresa, surgiu a vaga de supervisor administrativo, que ocupei por vários anos. Depois de quase 10 anos trabalhado, de receber o incentivo financeiro para aquisição da casa própria e fazer dois cursos superiores, decidi deixar a empresa para prestar concursos.
Concursos públicos e aprovação no Fisco de Goiás
Após ser aprovado no concurso do Banco do Brasil em décimo sexto lugar e não ser chamado para Itumbiara, comecei a prestar outros concursos. Fui aprovado para a Secretaria da Agricultura do Estado e na mesma e quando estava providenciando os documentos para tomar posse, recebi a noticia que tinha sido aprovado em 1994 para o cargo de fiscal arrecadador em Goiás. Antes de ser aprovado, passei por momentos difíceis ao deixar o bom cargo de supervisor administrativo na Caramuru e ficar só para estudar para concursos. Havia a previsão do Banco do Brasil contratar os aprovados como estagiários até que ocorresse a chamada para a posse, mas acabou não acontecendo e só alguns foram chamados. Uma passagem interessante refere-se ao dia em que eu ia fazer o concurso para o BEG. Fomos em um mesmo carro para Goiania, eu e mais três amigos. Como era vários endereços, pegamos um taxi e eu fiquei por ultimo. Antes de chegar ao meu local de prova, o Taxi quebrou, pois chovia muito. Até ajudei empurrar o taxi, mas não adiantou. Chegamos cinco minutos atrasados.
Para fazer inscrição para o concurso do Fisco vendi minha bicicleta e comprei uma apostila e fiz a inscrição. Para não perder o horário no dia da prova, acabei passando a noite na rodoviária de Goiânia. Fui um dia antes para não correr o risco de perder a prova e acabei sendo aprovado.
Prefeitura de Itumbiara
Em 2005 recebi um convite para ser secretário de Finanças da Prefeitura de Itumbiara, cargo que desempenhei até 2010. Entre abril de 2006 e junho de 2008 também exerci a função de Secretário de Saúde do Município, período em que foi construído quatro clinicas populares, adquirido em Tomografo, conquistado da Avon um Mamografo e implantado novo Raio X e Ultrasson. Em 2007, foi iniciada a construção do SAMU e de um Laboratório em áreas ociosas do Hospital. Este Laboratório instalado no Hospital de Urgência do municipio que tinha o serviço terceirizado, me valeu uma ação do MP de improbidade, que respondo até hoje.
Saneago
Em 2011 o então prefeito de Itumbiara me indicou para exercer o cargo de presidente da empresa SANEAGO – Saneamento de Goiás S.A, sétima maior empresa do setor no Brasil, com mais de 4 mil funcionários e faturamento anual superior a R$ 1 bilhão. Em maio de 2012 deixei a empresa e por tres meses desempenhei a função de Diretor de Previdência do IPASGO em Goiás, retornando em agosto de 2012 ao fisco goiano, onde exerço atualmente o cargo de AFRE III – Auditor Fiscal de Tributos Estaduais.
Presidente da Saneago em Goiás - foto com o governador do Estado - 2011
Política
A minha
participação nos processos eleitorais ligados a partidos e disputas por poder,
começou em 1982 quando votei pela primeira vez. Eu tinha simpatia pelo partido comunista,
pois já sonhava com um país mais igual e com liberdade. As noticias da
ditadura, que tinha a minha idade, influiu na escolha de votar pela primeira
vez no PMDB de Iris Waterloo na cidade de Itumbiara. Eles tinham um bom
discurso de oposição. Já a partir de 1989 assumi meu lado esquerdista de votar
e sempre escolhia candidatos do PCB, PT e pela primeira vez votei em Lula. A
partir de 1990 fui morar em Araporã-MG e participei da primeira eleição do
município após a emancipação em 1992. Fui candidato a vereador pelo PFL e tive
45 votos. Na eleição, jogava flores para as eleitoras e não fui eleito. Havia
apenas um candidato a prefeito, que era o Valdir Inácio. Na eleição seguinte,
participei ativamente da eleição do Wilmar Alves que era do PFL. Na hora de
formação do governo, a escolha foi bem familiar e eu fiquei distante. Em Itumbiara, fui participar ativamente da
política já a partir de 1999, votante em
Zé Gomes, que naquela época era do PMDB. A turma foi derrotada e o Luiz Moura, como os demais políticos que
não toleram oposição, acabou iniciando uma perseguição e acabei decidindo por
ir para Goiânia. Como resultado disto, assumi a Gerência de Substituição
Tributária na capita, ganhei o curso de Direito na UFG e uma pós-graduação na
FGV. Não poderia ser melhor. Sabendo dos progressos, Luiz Moura -PSDB junto com
o então presidente da Assembléia na época, pediram ao então Secretário de
Fazenda Jales Fontoura, que me exonerasse da Gerência. Fizemos um jogo de cena
e um memorando (que não tinha efeitos legais) e deixamos os dois políticos
satisfeitos mas na realidade, continuei no cargo, até não querer mais em 2002,
quando então decidi-me a candidatar a deputado Estadual pelo PT. Em um almoço
com o ex-promotor Bianor Ferreira, resolvemos inverter. Ele foi disputar como
candidato a deputado Estadual e comprou os meus santinhos para deputado
federal. Como resultado tive 9095 votos no Estado de Goiás, sendo 7500 votos em
Itumbiara e então comecei a chamar a atenção dos políticos locais. A próxima meta seria a disputa para prefeito
de Itumbiara em 2004, mas o PT local comandado por uma turma de longa data não
aceitava que alguém fora da turma pudesse candidatar. Fizemos a primeira convenção e meu grupo
ganhou. Mas eles não aceitaram e fizeram nova convenção. Mais de 200
participantes do PT foram a Convenção, uma das mais participativas até hoje.
Perdi de 108 a 103 e o PT acabou indicando o vice na chapa do Dione Araujo,
então no PSB. Ou seja, deixou de ter uma candidatura competitiva, para ser
disputa de um vice que perdeu.
Na
política, ou se tem muito dinheiro ou muito voto para ser competitivo ou então
fazer parte de um grupo e fazer a vontade deste grupo. Nesta eleição para
deputado federal e na convenção do PT, mostrei que tinha votos naquela época e
foi por isto que fui convidado para ser secretário de finanças do município de
Itumbiara a partir de 2005. Assim que perdi a convenção do PT, deixei o partido
que nutria simpatia e passei a apoiar o então prefeito eleito José Gomes da
Rocha, naquela época ainda no PMDB. Depois disto deixei de atuar ativamente na
política. Ia para onde me colocavam e me puseram presidente do PSB local e
depois como membro do PTB. Não fiz as
escolhas e com o tempo e a falta de disputas fui aos poucos deixando o palco
das disputas eleitorais pelo poder esferas legislativa e executiva.
Proteção de cargas perigosas - BR 060 - Barragem do João Leite
Empresas e
órgãos públicos
SANEAGO -
Goiânia
Por ordem
de tamanho, a passagem pela SANEAGO – Saneamento de Goiás S.A foi marcante,
apesar do pouco tempo. Entre as obras construídas durante a minha passagem como
diretor presidente daquela empresa, destaco a de proteção contra cargas
perigosas na Barragem João Leite nas margens da BR 060. Sempre que passar
trecho entre Anápolis e Goiânia, lembrarei que fiz parte da mesma entre 2011 e
2012. Destacam-se neste período as inaugurações de Estações de Tratamento de
Esgoto em Edéia, Niquelândia e Rubiataba. Em Itumbiara foi entregue a escolinha
da Saneago que funciona no Palácio das Águas e um campo de futebol na Estação
de Tratamento de água. No mesmo período foi asfaltado o acesso a ETE de
Itumbiara e firmado convênio para recapeamento do Bairro Afonso Pena.
Prefeitura
Itumbiara
No período
em que fui secretário de saúde em Itumbiara nos anos de 2006 e 2007 foi
possível coordenar como gestor a construção de quatro clinicas populares nos
bairros Nossa Senhora da Saúde, Social, Marolina e Planalto. Em relação ao
Hospital municipal foram adquiridos um tomógrafo, um mamógrafo, um aparelho de
raio x e um ultrasson. Neste período foi
instalado ainda a Central de Regulação, classificação de risco no Hospital
Municipal, construção do prédio do SAMU e implantação do telefone 0800 para
marcação de consultas e exames Em uma
área desativada do hospital foi implantado um laboratório de análises clinicas
que funciona até hoje, mas este último me valeu uma ação do Ministério Público
por ter feito a contração via credenciamento e não Licitação. O Processo
encontra-se na fase de Recurso Especial para o STJ. Na área de Finanças,
destaca-se a criação da Lei que implantou a campanha Contribuinte Premiado e
que tornou possível a compra de ingressos de jogos no JK e que deu condições a
equipe do Itumbiara ser campeão em 2008 do campeonato goiano de futebol.
Secretaria
da Fazenda de Goiás
Como
auditor fiscal destaca-se entre os projetos gerenciados o de Substituição
tributária, quando titular da Gerência entre 1999 e 2002. Neste período foi
criado o sistema de substituição tributária que permitiu efetuar a cobrança do
ICMS nas divisas do Estado e ampliar a entrada de várias mercadorias no sistema
como autopeças, vestuário, bebidas quentes entre outros.
OBRAS
“Os
princípios da eficiência e legalidade nas relações dos agentes públicos no
Estado Brasileiro.”
Publicada em abril de 2002
pela Editora Gráfica Terra – Goiânia – GO
Comentários:
O livro é resultado de estudos do
autor nos cursos de graduação em Direito pela UFG e Pós-Graduação em Política e
Administração Tributária pela FGV.
O trabalho teve como orientador o Juiz Federal, Dr.
Leonardo Buissa Freitas e trata das relações dos agentes públicos dentro
do Estado Brasileiro, dando ênfase na necessidade da obediência do princípio da
Legalidade em cada ato e procurando também aplicar o princípio constitucional
na Administração Pública, que é o da eficiência.
Enfim, o livro procura mostrar um
novo Estado Brasileiro, com mais eficiência, proporcionando serviços públicos
aos cidadãos com melhor qualidade.
“Itumbiara,
cidade imaginária.”
Publicada em outubro de 2006
pela Editora Gráfica Terra – Goiânia – GO
Comentários:
Trata-se de uma coletânea de artigos
do autor, escritos e publicados em jornais e revistas de Itumbiara, no final da
década de 90. O Autor procura mostrar a cidade ideal, nos aspectos político,
econômico e social.
São artigos que tratam do
governo ideal, da gestão eficiente dos serviços públicos, da educação, da
religião, da saúde. Resume-se em fragmentos de sonhos de uma cidade ideal
para se viver.
“OBITUÁRIO
DE ILUSTES E ANÔNIMOS NOS CEM ANOS DE ITUMBIARA”
Publicada em 2009 pela Editora Kelps
– Goiânia – GO
Trata-se de uma pesquisa realizada
durante o ano de 2008 nos cemitérios de Itumbiara, quando da conclusão do curso
de História da UEG. O trabalho relata como é tratada a morte e como ficam na
memória aqueles que são sepultados no município. Para o autor, os vivos
procuram reproduzir mesmo após a morte as diferenças sociais que são
construídas durante a vida. Para aqueles que se destacaram em vida na parte
econômica e política, são reservados bonitos espaços nos cemitérios, enquanto
os mais pobres as sepulturas ocupam os lugares mais modestos.
“NAS
BARRANCAS DE SANTA RITA DO PARANÁIBA – JOGOS DO PODER 1830-2011”
Publicada em 2011 pela Editora Kelps
– Goiânia – GO
A obra procura traz uma reflexão
sobre a história de Santa Rita do Paranaíba e Itumbiara, desde o mito da
fundação que atribui ao general português Cunha Matos a fundação da cidade
através da proposta de construção de uma estrada passando pela origem através
da construção da Capela de Santa Rita de Cássia e questionando até o
significado do nome Itumbiara, através dos jogos de poder que começaram no
século XIX até os dias atuais. É mais um trabalho para ser adicionado ao
pequeno número de obras que trata da história local, com uma nova visão.
“O
CASAMENTO, EMBATES E ARRANJOS POLÍTICOS EM GOIÁS:”
A ser publicada – Goiânia – GO
Este trabalho
pretende inovar na abordagem dos embates e arranjos políticos em Goiás que
resultaram na emancipação de Santa Rita do Paranaíba no sul do Estado, a partir
da reflexão sobre a participação das mulheres no campo político, levando em
consideração a categoria Gênero na concepção da historiadora norte-americana
Joan W. Scott, como forma primária de
relações significantes de poder. A
pesquisa está estruturada em três partes e procura utilizar a definição de
Poder segundo o pensamento de Michel Foucault que o vê como feixes mais
ou menos organizados, sem estar centralizado em uma instância das organizações
sociais. Na parte inicial a política é
abordada dentro do contexto da nova história política, com um deslocamento do
poder de instituições públicas e do Estado para a vida privada e cotidiana de
homens e mulheres. O eixo da pesquisa
está na segunda parte ao privilegiar a perspectiva de Gênero para analisar e
dar visibilidade as mulheres. Ao final procura-se trazer novas interpretações e
significados aos eventos políticos ocorridos neste período por meio de
estratégias metodológicas que permitam revelar o “não
dito” nas pesquisas sobre o assunto. A abordagem central leva em consideração
as mulheres, que embora não pudessem participar das eleições e dos
partidos políticos, conseguiram influenciar as relações de poder, a
partir de outros ambientes privados, com atuação alternativa levando o político
para o cotidiano familiar, religioso e social. Por este enfoque o trabalho
privilegia o estudo das ações de
mulheres pertencentes a uma família de Morrinhos no sul do Estado
para descobrir como participaram
nas relações sociais e políticas que influenciaram no surgimento do movimento
golpista de 1909 em Goiás e na emancipação política de Santa Rita do Paranaíba.
O trabalho procura diferenciar-se de algumas abordagens descritivas que
se tornaram preponderantes na historiografia goiana que atribuem aos
coronéis o papel de protagonistas das relações de poder na primeira República
em Goiás, oferecendo como resultado um novo documento histórico com novas
questões, hipóteses e um método que utiliza a categoria Gênero para analisar e
compreender como se deram as relações sociais e políticas entre homens e
mulheres que configuraram novas instituições do período republicano,
relações de dominação, elaboração das normas eleitorais, papéis sociais
e práticas que foram contestadas, transformadas ou legitimadas nestas
relações de poder.
MEMÓRIAS
COMUNIDADE
Toda minha infância foi vivida ali nos
arredores do Bairro Novo Horizonte. Os primeiros contatos com a comunidade só
foram possíveis na adolescência quando trabalhava como auxiliar de pintor na
concessionária Ford de Itumbiara. Um amigo mecânico chamado Donizete me
convidou para participar de um grupo de jovens da Catedral de Santa Rita de
Cássia, que se reunia todos as manhãs de domingo para cantar, rezar e refletir
sobre textos bíblicos. No período da tarde íamos visitar o Asilo São Vicente de
Paula, favelas que existiam no Bairro Nossa Senhora da Saúde, Hospitais e a
cadeia pública. Era uma turma muita unida com mais de 30 jovens. O grupo se
chamava JUCRI – Jovens Unidos em Cristo. Haviam torneios entre os grupos nas
Igrejas e as quadras ficavam lotadas para as disputas entre os grupos. Esta
primeira participação na comunidade através deste grupo de jovens e com as
orientações do padre Antônio Pires repercutiram muito em minha formação. Foi
ainda no JUCRI que me elegi presidente pela primeira vez. Quando do discurso de
posse, disse que defenderia o grupo com a minha vida se fosse preciso. Em um
momento difícil do grupo, fraquejei certe vez, mas um grande amigo chamado
Jairo Marciano de Oliveira me chamou a atenção e então vencemos os obstáculos.
Foi este amigo que me levou a trabalhar na empresa Caramuru e ali pude pela
primeira fez fazer parte do Sindicato de trabalhadores da Alimentação como
secretário. Mas tem uma passagem interessante: surgiu uma vaga para supervisor
na empresa e o então gerente administrativo falou assim meio indiretamente que
não era fácil conciliar o exercício do cargo com uma função no Sindicato. Então
deixei a função no Sindicato e me tornei supervisor. Foi também na Caramuru que
me tornei vice-presidente da AERCA – Associação de Funcionários da empresa e na
nossa diretoria foi feito o salão de festas doado pela empresa e o campo, onde
nós da diretoria ajudamos a plantar a grama. Neste período da década de 1990
cursei administração de empresas e fui eleito presidente do Centro Acadêmico,
que fiz questão de colocar o nome do professor George Antonelli, pai do amigo
Adriano que mais tarde cursaria história em minha turma na UEG. Como presidente
do C.A de Administração foi organizado em Itumbiara o maior encontro de
estudantes de Administração do Centro Oeste – III EREAD, com quase mil
participantes. Contamos neste evento com grande ajuda do então prefeito Celso
Santos. No início deste século tive a oportunidade de participar na elaboração
e organização de estatutos de várias associações de bairros e entidades
filantrópicas e assistenciais, destacando-se o NAPI e o NAPCI. Na parte
política por mais de um ano fui eleito presidente do diretório municipal do
PSB, ocasião em que ajudamos a formar o diretório do partido em Cachoeira
Dourada, fato que tornou possível eleger um prefeito pelo partido naquela
cidade. Aos 50 anos, hoje participo do futebol amador. Fiz uma equipe e
conquistamos todos os títulos possíveis organizados na cidade.
MEMÓRIAS
Apesar de nascer junto com a ditadura militar, fui também contemporâneo
de seu final, depois de vinte e um anos de gritos, mortes e torturas. Dormi com
um fuzil para vigiar os quartéis nos tempos das Diretas Já, mas fui contemplado
com o direito de votar em um presidente pobre, nordestino e operário. Vi o
melhor Flamengo de todos os tempos, campeão do mundo com Zico, Junior e Adílio.
Ouvi as mais belas canções dos maiores cantores e melhores bandas da minha vida como Capital Inicial, Legião
Urbana, Milton Nascimento, Biquini Cavadão, Coldplay, Phil Collins e A-Há.
Participei com minhas ideias da única conquista de campeão pelo time do Itumbiara.
Fui orador da turma de Direito de uma Universidade Federal. Torci para o
comunismo vencer, mas tive que ver o muro de Berlin cair e a União Soviética se
dissolver. Sonhei com todos iguais e se não foi possível diminuir a pobreza, vi
a minha cidade e o meu país ter os
melhores dias de suas existências, como foram os meus em cinquenta anos bem
vividos.
Bom dia , Gostei muito de suas postagens . Sou pesquisador da cultura do sul de Goiás pela UFG . Seu trabalho de publicação, e de sua perspectiva sobre a cidade de Itumbiara-GO me ajudou a compor um cenário político existente no final do séc. XIX e inicio do século XX . Precisamos continuar contando, narrando a historia de nossas regiões. Somos um povo que carece de olhar para o passado. Abraços Juarez Cunha Portilho residente em Goiânia, natural de Morrinhos.
ResponderExcluirLi sua história e vejo que força de vontade não lhe faltou e isto te fez um vencedor. Cheguei ao seu blog ao procuar um amigo que trabalho na Caramuru, o Marcelo, da área comercial, há muitos anos não vejo e nem falo com o mesmo, achoq ue desde que sai de uma das representações da Caramuru. Fiz boas amizades, a exemplo do chefe do transporte, o Célio e um motorista, que não lembro o nome agora, pois lá se vão mais de 20 anos. Caso tenha notícias de algum deles, ficarei grata. minezfo@gmail.com
ResponderExcluirMeu caro amigo, como é bom ouvir a pulsante história de Goiás, e nela conhecer, imbrincados, alguns bons momentos de sua vida!!
ResponderExcluirTenho certeza que aqui está sendo contada somente uma ínfima parte, pois os detalhes, por mais que resumidos, não caberiam nesse seu blog. Fica, então, um gostinho de quero mais, afinal, você tem o dom da palavra escrita!!
Deixo um grande abraço e um até breve!
At.
Seu amigo do fundão, Luciano P
(PS.: Ah, uma correção, nossa formatura, salvo melhor juízo, foi em 2002...rsrsrs)
Onde encontro essa obra "NAS BARRANCAS DE SANTA RITA DO PARANÁIBA – JOGOS DO PODER 1830-2011”?
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