segunda-feira, 28 de outubro de 2013

CENTRO HISTÓRICO DE ITUMBIARA FOI DESTRUÍDO

CENTRO HISTÓRICO DE ITUMBIARA FAZ PARTE DE ÁREA ESPECIAL DE INTERESSE URBANÍSTICO

O município de Itumbiara quando da aprovação de seu plano diretor em 2006  foi dividido em dez macrozonas, sendo a urbana, uma delas.
O mesmo Plano Diretor  criou as áreas especiais, entre as quais se destaca as de Interesse Urbanístico.
Estas áreas especiais devem ser integradas da melhor forma a estrutura da cidade, com normas próprias de uso e ocupação do solo e destinação específica.
São consideradas áreas especiais de Interesse Urbanístico, o CENTRO HISTÓRICO, o Capim de Ouro, o Parque Linear da Avenida Beira Rio, a Prainha e sua extensão, os Cemitérios, O Complexo Esportivo, a Escola de Tempo Integral e a UEG.
O Centro Histórico seria um circulo imaginário cortado ao centro pela Rua Paranaíba, antiga Rua do Porto Velho, circundado por parte da Avenida Trindade até a Rua Benjamin Constant, até a altura da Rua João Manoel de Souza e por outro lado a divisa seria a Rua Goias.
Este espaço que deveria ser preservado, praticamente não conta com mais nenhum local histórico, a não ser as próprias ruas.
O Centro Histórico que tem como construção mais antiga a Igreja de Santa Rita de Cássia, construída por volta de 1852, não foi preservada em suas características e já foi totalmente modificada.
A antiga Prefeitura que funcionou na Rua João Manoel de Souza, também não existe mais na característica original.
Casarões localizados na antiga Praça Getúlio Vargas, hoje, Praça da República também foram destruídos.
O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, que deveria participar opinando nas mudanças nestas áreas especiais, praticamente não atua.
Assim, o Centro Histórico é apenas um nome bonito que está na Lei no Plano Diretor, mas que não faz parte da realidade do itumbiarense, que não tem preocupação em preservar mais de 170 anos de história.
Casa destruída no Centro Histórico na década de 1990 - Praça da República
Igreja de Santa Rita de Cássia - Construção mais antiga da década de 1840
Casarão da Avenida Benjamin Constant - uma das últimas que ainda estão preservadas
 

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