segunda-feira, 3 de agosto de 2020

AS DEZ MARAVILHAS DE ITUMBIARA - SEXTA - O AEROPORTO E A PONTE ENGENHEIRO CYRO GOMES DE ALMEIDA

VIAS DE ACESSO A ITUMBIARA POR AR E PELA BR 153
     Aeroporto Municipal - construído em 1975 por Furnas e cedido ao município por mais 35 anos




O AEROPORTO MUNICIPAL FRANCISCO VILELA DO AMARAL fica no final da Av. Itumbiara, no extremo sul da cidade, a cerca de 2,5 km do centro. Este aeroporto também é conhecido com Aeroporto da Hidrelétrica de Itumbiara.

A cidade de Itumbiara localiza-se 210km ao sul de Goiânia, tendo como principal via de acesso a rodovia BR-153. O aeródromo situa-se 2km ao sul da cidade pela Avenida Itumbiara, pavimentada e em bom estado de conservação. Na direção da cabeceira 18 e adjacências, a ocupação predominante é urbana. Na direção da cabeceira 36 e nas laterais, o uso do solo é rural, sendo que a presença do Rio Paranaíba próximo a esta cabeceira atua como excelente divisor de áreas, garantindo uma boa preservação do entorno. Desta forma, considerando o disposto na Constituição Federal, em seu Título III, Capítulo IV, Artigo 30, Item
VIII, recomenda-se à prefeitura municipal o rigoroso controle da ocupação do solo no entorno do aeródromo, a fim de evitar a interferência futura na atividade aeronáutica pelo envolvimento da malha urbana. A topografia na região do aeroporto é plana, apresentando leves ondulações  

·         SIGLAS: ITR (IATA) - SBIT (ICAO)

COORDENADAS GEOGRÁFICAS:  Latitude - 18° 26′ 42″S – Longitude - 49° 12′ 51″ W

·         PISTA: Asfaltada com 1750 m de comprimento por 30 m de largura e a 497 m de altitude

·         OPERAÇÃO: Diurna e noturna por aproximação visual

·         STATUS: Perante a ANAC, este é um aeroporto privado

·         EMPRESAS AÉREAS: Não há nenhuma empresa operando voos comerciais regulares neste aeroporto

O Aeroporto Municipal de Itumbiara que pertence ao governo federal e foi cedido para o município por mais de 30 anos, tem projeto pronto para receber obras do governo federal que visa o aumento de sua capacidade e operação de voos regionais.
O município de Itumbiara fez parte do projeto lançado em 2012 em que 270 aeroportos foram selecionados para se colocar mais de 32 milhões de pessoas a uma distância de 100 km com um aeroporto com voo comercial. Deste total, 40 já receberam obras e estes 28, em que está incluído Itumbiara vai receber melhorias e intervenções para receber aviões de médio e grande porte. O processo de ampliação foi paralisado com a mudança do governo federal a partir de 2016.

O aeródromo, que tem uma pista de 1.750 metros de extensão e de 30 metros de largura, hoje, é usado apenas para aviões de pequenos porte. O terminal ocupa uma área de cerca de 15 alqueires, num dos locais mais valorizados de Itumbiara. Em 2013, o município de Itumbiara tentou junto a Furnas a transferência e futura desapropriação para construção em outra área junto ao segundo distrito industrial do município, mas o processo não avançou e segue pertencendo a União e cedido ao município por 30 anos, a partir de 2012.


A PONTE CyRO DE ALMEIDA

  Ponte Cyro de Almeida - Divisa de Goiás e Minas Gerais

Obra iniciada no governo JK (1958) e inaugurada no governo Jânio Quadros (1961)

Governo de Goiás - Mauro Borges PSD

Governo de Itumbiara - Ataíde Borges - UDN

Construída no Rio Paranaíba, em substituição a antiga Ponte Affonso Penna, que ocorreu durante a transferência da capital do Brasil do Rio de Janeiro para Brasília DF, em 1960. A ponte teve início da construção em 1958, em 1961 inaugurou-se a Ponte JK, que levou o nome de seu construtor, anos depois a Ponte passou denominar Ponte Cyro Gomes de Almeida. 

O trecho na divisa que conta com a rodovia BR 153 duplicada, necessita de uma segunda ponte, cujo projeto estava sendo feito pelo DNIT.


A rodovia BR 153, inaugurada em 1 de fevereiro de 1959, teve sua pavimentação concluída no ano de 1974. É a principal ligação do Centro-Oeste e do Meio-Norte do Brasil (Pará, Amapá, Tocantins e Maranhão) com as demais regiões do país. Regiões metropolitanas como a de Goiânia e de Brasília a utilizam como principal corredor de escoamento. A Ponte Engº Cyro Gomes de Almeida sobre o Rio Paranaíba, iniciada em 1958 e inaugurada em 1961, foi construída em estrutura de concreto em substituição à antiga Ponte Affonso Penna construída em ferro (1909), quando da transferência da capital do Brasil do Rio de Janeiro para Brasília. Atualmente, a duplicação da BR 153 na região sul de Goiás e Norte de Minas Gerais, encontra-se totalmente concluída, restando a executar apenas as obras de duplicação da ponte sobre o Rio Paranaíba, objeto do presente estudo. Não foi necessário o estudo de novas alternativas de traçado tendo em vista que a rodovia já se encontra duplicada, com as desapropriações executadas, aguardando a implantação da nova ponte lateralmente a existente.

Segunda Ponte

O empreendimento tem o objetivo de complementar as ações em curso para a BR 153 com a construção da 2ª Ponte sobe o Rio Paranaíba, regularizando o trafego no local onde atualmente apenas a 1ª Ponte encontra-se operando em mão dupla e cujos acessos, com tráfego advindo dos Estados de Goiás e Minas Gerais, encontram-se com as obras de duplicação concluídas. As obras previstas visam proporcionar a melhoria física da via e, com isto, oferecer maior segurança ao usuário, promovendo maior agilidade de deslocamento entre os municípios/estados interligados pela via e estimulando o desenvolvimento socioeconômico da região, entre outros benefícios à população.

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA O empreendimento situa-se na divisa entre Goiás (Município de Itumbiara) e Minas Gerais (Município de Araporã), no trecho e subtrecho indicados a seguir:

• Rodovia: BR-153/MG/GO • Trecho: - Goiás: Div. TO/GO – Entr. BR-452(B) (Div. GO/MG) (Itumbiara) - Minas Gerais: Entr. BR-452 (B) (Div. GO/MG) – Entr. MG-226 (P/ Canápolis) • Subtrecho: - Goiás: Entr. BR-154/452(A)/483 – Entr. BR-452(B) (Div. GO/MG) (Itumbiara) - Minas Gerais: Entr. BR-452(B) (Div. GO/MG) – Entr. MG-226 (p/ Canápolis) • Extensão: 278,0 m • Código do PNV: 153BMG0790 – 153BGO0770

O empreendimento se insere no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, sendo o recurso orçamentário proveniente da LOA 2012, conforme rubrica de nº 26.121.2126.20 UA.0001 – Estudos, Projetos e Planejamento de Infraestrutura de Transportes. De acordo com dados do Projeto Básico (Tabela 1), o orçamento total projetado para a obra é de 25.477.801,47 (vinte e cinco milhões quatrocentos e setenta e sete mil oitocentos e um reais e quarenta e sete centavos), sendo passível de atualizações de acordo com a variação normal no preço de serviços e materiais.

Trata-se de uma obra com projeto desenvolvido para construção de obra de arte especial na modalidade de balanços sucessivos, com comprimento total de 280,0m e largura de 12,80m, mais 193 m de rodovia projetada para encaixe da ponte com a pista existente no início e 196,136 m de rodovia projetada no final para encaixe da ponte nova com pista existente. Será mantido o greide da ponte existente (paralela), com rampa de entrada de 3,72% e rampa de saída de 3,10% e, na travessia da ponte, rampa mínima de 0,31% localizada em tangente entre duas curvas circulares suaves de raios grandes. A superestrutura é projetada em forma de seção caixão com duas vigas principais de altura variável e espessura constante igual a 45,0 cm. A largura do tabuleiro acomoda duas pistas de rolamento para um único sentido de tráfego, um acostamento, uma faixa de segurança e uma passagem de pedestres, barreiras de segurança e guarda-corpo metalico. A mesoestrutura, nos pilares centrais, é composta de dois pilares paredes, com 1,0 m de espessura por 6,80 m de largura, engastados na superestrutura. No apoio do lado de Goiás, devido a existencia de rocha aflorando na superficie, não há pilar e a superestrutura é diretamente apoioda em sapata corrida, engastada na rocha. No apoio do lado de Minas Gerais, a superestrutura é apoiada em par de pilares de espessura de 0,70 m e largura variavel. A infraestrutura é formada por tubulões, com exceção do apoio do lado de Goias, com parte a ar comprimido e parte a ceu aberto, com cravação em solo e em rocha. A cravação dos tubulões em rocha se deve a dois motivos principais: devido às cargas elevadsas oriundas do tubuleiro, que tem vãos livres de 75,0 m, 130,0 m e 75,0 m, ao baixo grau de recuperação da rocha, com valores de 10, 20 e 30%. A nova ponte tem os vãos modulados de acordo com a ponte existente, que também foi construída na modalidade de balanços sucessivos. Neste projeto, optou-se por balanços sucessivos por constituírem alternativa mais economica em relação a vãos estaiados. A seguir são apresentados a planta e perfil do Projeto geométrico (folha de conveções) e do Projeto de Obra de Arte Especial (locação das fundações, corte longitudinal em elevação, corte longitudinal em planta) - Figura 1 a Figura 3.

Fonte: Relatório de Controle Ambiental – DNIT

Autoria: MRS Estudos Ambientais


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