O
AEROPORTO MUNICIPAL FRANCISCO VILELA DO AMARAL fica no final da Av. Itumbiara, no extremo sul da
cidade, a cerca de 2,5 km do centro. Este aeroporto também é conhecido com
Aeroporto da Hidrelétrica de Itumbiara.
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SIGLAS: ITR (IATA) - SBIT (ICAO)
COORDENADAS
GEOGRÁFICAS: Latitude - 18°
26′ 42″S – Longitude - 49° 12′ 51″ W
·
PISTA: Asfaltada com 1750 m de comprimento por 30 m de
largura e a 497 m de altitude
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OPERAÇÃO: Diurna e noturna por aproximação visual
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STATUS: Perante a ANAC, este é um aeroporto privado
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EMPRESAS AÉREAS: Não há nenhuma empresa operando voos comerciais
regulares neste aeroporto
O Aeroporto Municipal de Itumbiara
que pertence ao governo federal e foi cedido para o município por mais de 30
anos, tem projeto pronto para receber obras do governo federal que visa o aumento de sua capacidade e
operação de voos regionais.
O município de Itumbiara fez parte do projeto
lançado em 2012 em que 270 aeroportos foram selecionados para se colocar mais
de 32 milhões de pessoas a uma distância de 100 km com um aeroporto com voo
comercial. Deste total, 40 já receberam obras e estes 28, em que está incluído
Itumbiara vai receber melhorias e intervenções para receber aviões de médio e
grande porte. O processo de ampliação foi paralisado com a mudança do governo federal a partir de 2016.
O aeródromo, que tem uma pista de 1.750
metros de extensão e de 30 metros de largura, hoje, é usado apenas para aviões
de pequenos porte. O terminal ocupa uma área de cerca de 15 alqueires, num dos
locais mais valorizados de Itumbiara. Em 2013, o município de Itumbiara tentou junto a Furnas a transferência e futura desapropriação para construção em outra área junto ao segundo distrito industrial do município, mas o processo não avançou e segue pertencendo a União e cedido ao município por 30 anos, a partir de 2012.
A PONTE CyRO DE ALMEIDA
Ponte Cyro de Almeida - Divisa de Goiás e Minas Gerais
Obra iniciada no governo JK (1958) e
inaugurada no governo Jânio Quadros (1961)
Governo de Goiás - Mauro Borges PSD
Governo de Itumbiara - Ataíde Borges -
UDN
Construída no Rio Paranaíba, em
substituição a antiga Ponte Affonso Penna, que ocorreu durante a transferência
da capital do Brasil do Rio de Janeiro para Brasília DF, em 1960. A ponte
teve início da construção em 1958, em 1961 inaugurou-se a Ponte JK, que levou o
nome de seu construtor, anos depois a Ponte passou denominar Ponte Cyro Gomes
de Almeida.
O trecho na divisa que conta com a rodovia BR 153 duplicada, necessita de uma segunda ponte, cujo projeto estava sendo feito pelo DNIT.
A rodovia BR
153, inaugurada em 1 de fevereiro de 1959, teve sua pavimentação concluída no
ano de 1974. É a principal ligação do Centro-Oeste e do Meio-Norte do Brasil
(Pará, Amapá, Tocantins e Maranhão) com as demais regiões do país. Regiões
metropolitanas como a de Goiânia e de Brasília a utilizam como principal
corredor de escoamento. A Ponte Engº Cyro Gomes de Almeida sobre o Rio
Paranaíba, iniciada em 1958 e inaugurada em 1961, foi construída em estrutura
de concreto em substituição à antiga Ponte Affonso Penna construída em ferro
(1909), quando da transferência da capital do Brasil do Rio de Janeiro para
Brasília. Atualmente, a duplicação da BR 153 na região sul de Goiás e Norte de
Minas Gerais, encontra-se totalmente concluída, restando a executar apenas as
obras de duplicação da ponte sobre o Rio Paranaíba, objeto do presente estudo.
Não foi necessário o estudo de novas alternativas de traçado tendo em vista que
a rodovia já se encontra duplicada, com as desapropriações executadas,
aguardando a implantação da nova ponte lateralmente a existente.
Segunda Ponte
O
empreendimento tem o objetivo de complementar as ações em curso para a BR 153
com a construção da 2ª Ponte sobe o Rio Paranaíba, regularizando o trafego no
local onde atualmente apenas a 1ª Ponte encontra-se operando em mão dupla e
cujos acessos, com tráfego advindo dos Estados de Goiás e Minas Gerais,
encontram-se com as obras de duplicação concluídas. As obras previstas visam
proporcionar a melhoria física da via e, com isto, oferecer maior segurança ao
usuário, promovendo maior agilidade de deslocamento entre os municípios/estados
interligados pela via e estimulando o desenvolvimento socioeconômico da região,
entre outros benefícios à população.
LOCALIZAÇÃO
GEOGRÁFICA O empreendimento situa-se na divisa entre Goiás (Município de
Itumbiara) e Minas Gerais (Município de Araporã), no trecho e subtrecho
indicados a seguir:
• Rodovia:
BR-153/MG/GO • Trecho: - Goiás: Div. TO/GO – Entr. BR-452(B) (Div. GO/MG)
(Itumbiara) - Minas Gerais: Entr. BR-452 (B) (Div. GO/MG) – Entr. MG-226 (P/
Canápolis) • Subtrecho: - Goiás: Entr. BR-154/452(A)/483 – Entr. BR-452(B)
(Div. GO/MG) (Itumbiara) - Minas Gerais: Entr. BR-452(B) (Div. GO/MG) – Entr.
MG-226 (p/ Canápolis) • Extensão: 278,0 m • Código do PNV: 153BMG0790 –
153BGO0770
O
empreendimento se insere no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento –
PAC, sendo o recurso orçamentário proveniente da LOA 2012, conforme rubrica de
nº 26.121.2126.20 UA.0001 – Estudos, Projetos e Planejamento de Infraestrutura
de Transportes. De acordo com dados do Projeto Básico (Tabela 1), o orçamento
total projetado para a obra é de 25.477.801,47 (vinte e cinco milhões
quatrocentos e setenta e sete mil oitocentos e um reais e quarenta e sete
centavos), sendo passível de atualizações de acordo com a variação normal no
preço de serviços e materiais.
Trata-se de
uma obra com projeto desenvolvido para construção de obra de arte especial na
modalidade de balanços sucessivos, com comprimento total de 280,0m e largura de
12,80m, mais 193 m de rodovia projetada para encaixe da ponte com a pista
existente no início e 196,136 m de rodovia projetada no final para encaixe da
ponte nova com pista existente. Será mantido o greide da ponte existente
(paralela), com rampa de entrada de 3,72% e rampa de saída de 3,10% e, na
travessia da ponte, rampa mínima de 0,31% localizada em tangente entre duas
curvas circulares suaves de raios grandes. A superestrutura é projetada em
forma de seção caixão com duas vigas principais de altura variável e espessura
constante igual a 45,0 cm. A largura do tabuleiro acomoda duas pistas de
rolamento para um único sentido de tráfego, um acostamento, uma faixa de
segurança e uma passagem de pedestres, barreiras de segurança e guarda-corpo
metalico. A mesoestrutura, nos pilares centrais, é composta de dois pilares
paredes, com 1,0 m de espessura por 6,80 m de largura, engastados na
superestrutura. No apoio do lado de Goiás, devido a existencia de rocha
aflorando na superficie, não há pilar e a superestrutura é diretamente apoioda
em sapata corrida, engastada na rocha. No apoio do lado de Minas Gerais, a
superestrutura é apoiada em par de pilares de espessura de 0,70 m e largura
variavel. A infraestrutura é formada por tubulões, com exceção do apoio do lado
de Goias, com parte a ar comprimido e parte a ceu aberto, com cravação em solo
e em rocha. A cravação dos tubulões em rocha se deve a dois motivos principais:
devido às cargas elevadsas oriundas do tubuleiro, que tem vãos livres de 75,0
m, 130,0 m e 75,0 m, ao baixo grau de recuperação da rocha, com valores de 10,
20 e 30%. A nova ponte tem os vãos modulados de acordo com a ponte existente,
que também foi construída na modalidade de balanços sucessivos. Neste projeto,
optou-se por balanços sucessivos por constituírem alternativa mais economica em
relação a vãos estaiados. A seguir são apresentados a planta e perfil do
Projeto geométrico (folha de conveções) e do Projeto de Obra de Arte Especial
(locação das fundações, corte longitudinal em elevação, corte longitudinal em
planta) - Figura 1 a Figura 3.
Fonte:
Relatório de Controle Ambiental – DNIT
Autoria: MRS
Estudos Ambientais
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