sexta-feira, 31 de março de 2023

EM 1992, PÉRICLES ENCERRA A CARREIRA, ZÉ GOMES TRAZ MEIO TIME DO FLUMINENSE E O GOIATUBA LEVA O TÍTULO DE CAMPEÃO GOIANO

 

              Donizete, Régis, Frei, Ticão, Iúna e Luciano Mineiro. Vander, Roberto, Péricles, Niltinho e Denilson. Auxiliar Valtinho.





Depois do acesso do Itumbiara em 1991, o presidente do clube José Gomes da Rocha era amigo pessoal do presidente da República Fernando Collor de Melo e a influência como deputado federal proporcionou ter amigos no Fluminense, que possibilitou o empréstimo de grandes jogadores para disputar o campeonato goiano em 1992, como Franklin, Marcelo Ribeiro e Luciano. Antes do início do campeonato, Zé Gomes trouxe o próprio Fluminense para jogar contra o Itumbiara em junho com vitória do Gigante do Vale por 1 a 0. Um domingo antes da estreia no Goianão, o Itumbiara empatou com o Atlético mineiro em 1 a 1 e dava muita esperança de que com os reforços, o time conseguiria o tão sonhado título de campeão goiano. O ano também marcava o retorno de Péricles, que foi revelado no clube entre 1982 e 1984 e que se consagrou como ídolo no Goiás entre 1985 e 1990 e depois fez a temporada 90/91 no futebol japonês na equipe do Yomiuri que depois passou a se chamar Verdy kawasaki, onde atuou parte da temporada seguinte, justamente quando a Liga Esportiva do Japão era substituída pela J. League e o futebol começou a se desenvolver naquele país. Contam alguns contemporâneos  que no Itumbiara em 1992, Péricles fez grandes jogos, inclusive marcou o gol do Gigante no empate de 1 a 1 com o Estádio JK lotado, mas depois do jogo contra o Novo Horizonte em Ipameri em que o Itumbiara venceu por 1 a 0, houve algum desentendimento com um dos atletas que veio do Fluminense e o craque Péricles não atuou mais pelo Itumbiara.

Goiatuba campeão

Desde a fundação em 1970, Itumbiara e Goiatuba foram grandes rivais, quem começou no seletivo de 1971, quando o Goiatuba ficou com a vaga do Sul na disputa com o Gigante e seria o melhor do interior do que o Itumbiara nos primeiros anos, além de ter também saído na frente na construção de um campo, que foi o Divino Garcia Rosa em 1971. O título de campeão goiano também chegou primeiro com o Goiatuba em 1992 em uma campanha memorável que derrotou na última fase todos os grandes da capital e com uma rodada de antecedência levou o título na vitória contra o Vila Nova no Serra Dourada por 2 a 0. O Gigante não perdeu naquele ano para o Goiatuba, mas também não conseguiu vencer e nos dois turnos ocorreram empates de 1 a 1 e 2 a 2. Ao final, o Tricolor ficou com o quinto lugar.

Os jogos



quinta-feira, 23 de março de 2023

EM 1991, ZÉ GOMES VOLTA A PRESIDÊNCIA E BILL AO ATAQUE DO GIGANTE PARA BUSCAR O ACESSO A PRIMEIRA DIVISÃO DO GOIANÃO



Presidente: Deputado federal José Gomes da Rocha

Time base: Iúna, Ailton Sousa, Osmar Galé, Testa e Rufino. Donato, Ronis e Lazinho. Niltinho, Galo e Bill.



Décadas de 1970 e 1980
As gerações de jogadores das décadas de 1970 e 1980 não viram nenhuma queda do Gigante para a Segunda Divisão. O time só não disputou a primeira divisão em 1971, quando não conseguiu a vaga em uma disputada na região Sul e depois contra o Campinas em Dois jogos de ida e volta. Mas a geração de 1970 que tinha a receita de buscar jogadores inicialmente em Minas Gerais e depois na segunda metade da década em São Paulo, foi a mais vitoriosa em relação aos times da década de 1980, que mesclaram jogadores experientes com jogadores revelados em Itumbiara. A geração de 1970 foi vice-campeão do Centro Oeste e disputou a primeira e segunda divisão do campeonato brasileiro. Em 229 jogos  entre 1970 e 1980, o time do Itumbiara venceu 93 vezes ou 40,6% dos jogos, empatou 63 ou 27,51% e perdeu 73 vezes ou 31,87%. Já os times das décadas de 1980, disputaram a Taça de Prata e de Bronze do Brasileiro e caíram para a segunda divisão em 1990. Apresentou resultados regulares em 298 jogos, com 96 vitórias ou 32,21%. 103 empates ou 34,56% dos jogos e foi derrotado em 99 vezes ou 33,22%.

A Divisão de Acesso em 1991
Após o time cair para a segunda divisão em 1990, o então deputado federal José Gomes da Rocha assumiu a presidência para buscar o acesso a primeira divisão e conseguiu o resultado. Não foi fácil, pois o Piracanjuba dominou o campeonato do começo ao fim e venceu o Itumbiara nos dois jogos de turno e returno. O Itumbiara aplicou na competição sua maior goleada na história ao vencer o Monte Cristo por 7 a 0. O vice-campeonato levou o Gigante de volta a primeira divisão e começava uma nova década.  O time na temporada reuniu jogadores experientes como Bill que chegava aos 38 anos e as revelações do time de júniores de 1988, como Galo e Niltinho. Continuavam no Gigante jogadores da região como o goleiro Iúna, Osmar Galé, Rônis e Ailton Sousa.






Jogos na segunda divisão



quarta-feira, 22 de março de 2023

40,99% DA ÁGUA PRODUZIDA EM ITUMBIARA SE PERDE NA DISTRIBUIÇÃO, MOSTRA SNIS 2022

 10 MILHÕES DE LITROS DE ÁGUA FORAM PRODUZIDOS NO SISTEMA DE ÁGUA TRATADA E 4,1 MILHÕES SE PERDERAM NO CAMINHO 

       Ponto de captação de água bruta no Ribeirão Santa Maria em Itumbiara


No dia mundial da água, Itumbiara tem o desafio de ser mais eficiente na gestão da água tratada. Com serviços universalizados  e prestados mediante  concessão a Saneago tem altos índices de perdas de água, seja de faturamento, seja na distribuição. Segundo dados do SNIS publicados em 2022, o município produziu em 2021 em seu sistema 10.066,87 (mil m3) de água  e o volume consumido foi 5.889,26 (mil m3), ou seja, 4.177,61 (mil m3) não chegaram ao destino.  O índice é maior do que a média nacional que foi de  38,4% e o dobro da capital goiana, que é um exemplo em relação ao controle de perdas de água. A água perdida por variados fatores poderia atender mais 40 mil pessoas no ano. 





Investimentos na troca de redes velhas

Em 2010, o município de Itumbiara fez um financiamento de R$ 10,5 milhões para trocar as antigas redes de água no centro da cidade e que eram uma das causadoras de muitos vazamentos. Após a execução dos serviços, as perdas na distribuição reduziram até chegar a 36% mas voltaram a subir. Há muitos problemas no controle da pressão na área central e que ocasionam vazamentos.


Portaria estabelece indicadores que deverão ser cumpridos pelos municípios para reduzir as perdas de água no País. Valores serão baseados em informações prestadas ao Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

Municípios de todo o Brasil deverão cumprir metas de perda de água na distribuição aos consumidores para terem acesso a repasses federais e a financiamentos com recursos da União ou geridos por órgãos da Administração Pública. A medida é decorrente da aprovação, em 2020, do Marco Legal do Saneamento Básico. Uma portaria publicada em 2020 pelo governo federal, estabelece as condições para redução de perdas de água e vale para todos os órgãos federais que investem recursos em saneamento básico.

A comprovação do cumprimento do índice de perda de água será feita com base em dois indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). O primeiro é o índice de perdas na distribuição, medido em percentual. Esse é um indicador que relaciona o volume de água perdida na distribuição em relação à água produzida.

 

Perdas de Água

No caso das perdas na distribuição, a média nacional no último SNIS foi de 38,4%. Então em 2021 e 2022, como o percentual pode chegar a 100% dessa média, os municípios podem registrar perda de até 38,4%.

Já em 2034, a perda pode chegar a no máximo 65%. Se, por exemplo, a média nacional fossem os mesmos 39,3% de 2020, a perda na distribuição poderia ser de até 25,5% (o que corresponde a 65% de 39,3%).

Caso o município não atenda aos requisitos, os tomadores devem incluir nas solicitações de recurso ou nas propostas de financiamento medidas para a redução de perdas. Nesse contexto, estão inseridas ações como setorização e zonas de medição e controle; macromedição e pitometria no sistema distribuidor; micromedição; e implantação, ampliação ou melhoria do controle operacional.

As intervenções sugeridas nas propostas deverão ser justificadas e estar atreladas a metas a serem alcançadas na redução de perdas de água para atingir os percentuais estabelecidos pela Portaria. Essa exigência também é válida para projetos que tenham esgotamento sanitário em seu escopo, quando a prestação dos serviços for concomitante.


Tipos de perdas

1 – Perdas físicas ou reais.

Essas são caracterizadas por volumes de água que se perderam durante o percurso entre as estações de tratamento de água até os usuários do sistema por vazamentos que ocorrem, principalmente, devido ao desgaste das tubulações. O que prejudica o combate a essas perdas é que, muitas vezes, os vazamentos não são visíveis, dependendo do uso de equipamentos que realizam varreduras subterrâneas nas redes.

 

2 – Perdas não físicas ou aparentes.

Tem muita água que é consumida, mas os volumes não são contabilizados pela empresa de distribuição, principalmente devido às irregularidades, tais como fraudes e ligações clandestinas (“gatos”) e à submedição dos hidrômetros. A parcela de perdas não físicas representa principalmente perda de faturamento da companhia de saneamento, não equivalendo à perda física da água.

 


 

A PRIMEIRA QUEDA DO GIGANTE EM 1990 COM ADÍLIO E JUARY

 

O ano de 1990 marcou a história do Itumbiara Esporte Clube pela primeira queda para a segunda divisão. O time não foi bem na primeira fase e foi para uma disputa de repescagem, onde os seis piores times entre os 14 que disputavam o campeonato entraram na luta direta para evitar o descenso.. Depois de duas goleadas seguidas contra Vila Nova e Quirinópolis, alguma coisa misteriosa ocorreu com o Tricolor do Vale que ficou os últimos seis jogos da competição sem fazer gols e no final rebaixado pela primeira vez em 21 anos de história como décimo terceiro colocado da competição. Com metade do time feito na base e com jogadores experientes como Iúna, Maninho, Osmar Galé, Odair Tito e Paulo César, nem mesmo o reforço de Adílio que havia sido campeão mundial pelo Flamengo e Juary que foi destaque no Santos e fez o gol do titulo do Porto em uma final europeia, o time não teve salvação e fechava a década como rebaixado para a segunda divisão.





segunda-feira, 20 de março de 2023

COM “MENINOS DA CASA” EM 1989, ITUMBIARA LEVA MEIA DÚZIA DE GOLS DO GOIÁS DE PÉRICLES E TÚLIO MAS CONSEGUE MANUTENÇÃO NA PRIMEIRA DIVISÃO

 


ANO 1989 - 19ª Participação na primeira divisão

Presidente: Nivaldo Ponciano

Time base: Iúna, Cacá (Ailton Sousa), Hermínio, Osmar Galé  e Pedrinho. Lavinho, Amarildo (Ronisvan) e Zé Valdo (Zé Henrique). Paulo César, Galo e Chicão.


Depois quase duas décadas com apoio do MDB, que começou com Modesto de Carvalho, Radivair Miranda e Waterloo Araújo, as tradicionais disputas com a ARENA que reviveu o Nacional, chegara ao final. Itumbiara contava com novo prefeito, que era o médico mineiro Luiz Moura, que havia vencido o pleito eleitoral contra os políticos dos partidos tradicionais. Mesmo assim, a direção do time continuou ligada a política local, pois o presidente do clube que assumiu em 1989, Nivaldo Ponciano, era o presidente da Câmara Municipal. O time formado, contava com uma base local que tinha cerca de nove jogadores de Itumbiara, entre os quais,  o goleiro Iúna, o zagueiro Osmar Galé, o lateral esquerdo Zé Valdo, o meio campista Amarildo e os atacantes Paulo César e Galo. Na temporada, entraram ainda Ailton Sousa, Ronisvan e Zé Henrique, que também eram de Itumbiara. O time contava com a experiência do zagueiro Hermínio, do lateral Cacá e do atacante Chicão. Em campo para a disputa do campeonato goiano, o desempenho foi regular com o oitavo lugar na competição e a manutenção na primeira divisão. O destaque triste da temporada foi a  goleada que o clube tomou tendo como adversário o Goiás, que foi campeão e contava com o meia Péricles como destaque e Túlio no início de carreira. No final do jogo, vitória do Goiás por 6 a 0. Em outubro, o “periquito” foi convidado para jogar no JK em jogo amistoso comemorativo do aniversário da cidade. Na história do clube até aquele ano, a maior goleada sofrida foi para o Goiânia em 1975, quando o Gigante perdeu por 6 a 1.

Revelação

O jogador Zé Valdo foi uma das revelações do clube em 1989. Foi para o São Paulo e depois para o Atlético Goianiense, onde ficou até 1994. Foi campeão brasileiro pelo Atlético em 1990 na série C. Jogou como profissional até 1999.

Na geração de 1980, além de Péricles, revelado em 1982,  destacaram ainda o atacante Ronisvan que foi para a Ponte Preta e seu irmão Maciel, que chegou a fazer um período de testes no São Paulo. Galo também seguiu carreira profissional no futebol.


Galo, artilheiro dos júniores em 1988, inicia a carreira profissional no Itumbiara em 1989


Jogos na temporada





quinta-feira, 16 de março de 2023

EM 1988, GALO, ZÉ VALDO E NILTINHO SURGEM NO TIME DE JÚNIORES DO ITUMBIARA E O PROFISSIONAL FICA EM QUINTO NO GOIANÃO

 

               Equipe de Júniores do Itumbiara em 1988

ANO 1988 - 18ª participação na primeira divisão

Presidente: Rui da Borracha

Time base: Aranha, Robô, Hermínio, Maninho e Pedrinho. Luiz Renato, Ronis (Carlos Alberto) e Ailton Rocha. Paulo César, Roberto e Jonson (Biro Biro) (jogo em 15 de maio de 1988 - Atlético 2 x 0 Itumbiara)


                                                 Zagueiro Hermínio, o destaque do time do Itumbiara entre 1985 e 1991

Hermínio Aparecido Luís Palombo é de Araraquara, onde nasceu em 24 de abril de 1960.

 Formado na base afeana, integrou a equipe de juniores de 1977 a 1980.

 Em 1980, serviu à Seleção Paulista juntamente com Zé Rubens, Lavinho e Paulo César.

 Deixou a AFE em 1981, sagrando-se campeão da Segunda Divisão pelo Novorizontino.

 Retornando à Ferroviária em 1982, Hermínio marcaria presença no Paulistão de 82 e na Taça de Ouro de 83.

 Ainda em 1983 e também em 1984, Hermínio jogaria em Barra Bonita, de onde sairia para jogar no Itumbiara (GO), de 1985 a 91. Em 1988, serviu à Seleção Goiana.

Fonte: Blog Ferroviária

Durante o ano de 1988, o time do Itumbiara disputou os quatro turnos do campeonato goiano em que o Atlético foi o campeão e o atacante Bill com 35 anos, brilhou mais uma vez fazendo 13 gols, só que pelo principal rival do Gigante, o Goiatuba que foi o melhor do interior. Durante a temporada não foram encontrados registros do time de profissional sobre o elenco e treinador. No museu do Tricolor do Vale, existe apenas uma foto do time de júniores que revelou naquele ano o lateral-esquerdo Zé Valdo e os atacantes Niltinho e Galo, que seriam integrados ao profissional.

Jogos da equipe em 1988



terça-feira, 14 de março de 2023

COM 7 JOGADORES DE ITUMBIARA NO TIME, GIGANTE GANHA SELETIVO DE 1987 E DISPUTA COPA UNIÃO NO MÓDULO AZUL

 

                                  Jogador Paulo César do Itumbiara

ANO 1987 - 17ª Participação na Primeira Divisão

Presidente: 

Técnico: Mosair Barbosa

Time base: Edilson, Robô, Hermínio,  Maninho ( Ailton Sousa) e Pedrinho (Djalma Lima). Odair Tito, Luiz Renato e Ailton Lira  (Amarildo). Paulo César, Aloísio (Rônis) e Marciel (Jorge).


A década de 1980 marcou a formação do Itumbiara com muitos  jogadores da cidade e participação constante de campeonatos brasileiros. Entre 1979 e 1987, o time do Gigante do Vale só ficou fora das edições de 1982 e 1985. Disputou o Brasileiro da primeira divisão em 1979, a taça de prata em 1980 e 1983, a taça de bronze em 1981, a taça CBF em 1984, o torneio paralelo em 1986 e o módulo azul da copa União de 1987. Sempre entre os melhores colocados do campeonato goiano, sempre tinha uma vaga garantida. Em 1987, vingou o Vila Nova que havia tirado o gigante do brasileiro com um gol polêmico no final do jogo e ficou com a vaga do brasileiro após vencer o torneio seletivo que teve ainda Goiânia, Anápolis e Anapolina. A vaga na primeira divisão do Brasileiro foi do Goiás, campeão em 87 e a segunda vaga no módulo amarelo foi para o vice Atlético. Com o titulo do seletivo, Itumbiara disputou o módulo azul.

Jogadores de Itumbiara

Depois de revelar o meia Péricles em 1982, o time base de 1987 tinha 6 jogadores nos jogos decisivos que determinou os titulos do primeiro e segundo turnos, ganhos pelo Goiás. Na vitória do Goiás por 2 a 0 no Serra Dourada que definiu o campeonato a favor do Goiás, o Itumbiara colocou em campo os jogadores da cidade Edilson Barriga, Maninho,  Odair Tito, Luiz Renato, Amarildo, Paulo César e Marciel. O comando técnico era do treinador Mosair Barbosa e o camisa 10, o craque do time Ailton Lira. Robô, Hermínio e  Pedrinho completava a defesa. Aloísio era o centroavante. Amarildo e Djalma Lima entraram no segundo tempo. O atacante Paulo César foi o artilheiro do campeonato no primeiro turno com 6 gols, mas no segundo turno foi ultrapassado pelo ex-artilheiro do time Waldir Dias que defendia o Anápolis na temporada de 1987 e por Ivo da Anapolina, que foi o artilheiro do campeonato.



Na Copa União, o time contou com mais jogadores da cidade

Na Copa União, o time chegou a contar  com 7 jogadores da cidade, como na derrota para o Uberaba, quando entrou em campo com o lateral Ailton Sousa, o zagueiro Maninho, o volante Orlando, os meias Luiz Renato, Marciel e Amarildo e o atacante Paulo César. O time tinha ainda no gol Karmino Colombini, o zagueiro Hermínio, o lateral Pedrinho e os atacantes Augusto Júnior e Henrique.

Jogos na temporada



sexta-feira, 10 de março de 2023

COM O ARTILHEIRO WALDIR DIAS NO CAMPEONATO GOIANO E AILTON LIRA COM A CAMISA 10, ITUMBIARA FOI O MELHOR DO INTERIOR EM 1986 E DISPUTOU O PARALELO DO BRASILEIRO

 

No ano de 1986, o time do Itumbiara fez a melhor campanha entre os times do interior e ficou em quarto lugar. Foi a primeira vez que o clube em sua história teve um artilheiro do campeonato, que foi Waldir Dias com 13 gols. Em seguida, o clube participou de mais um campeonato brasileiro, na época chamado de Copa do Brasil e que tinha na primeira divisão os clubes melhores colocados nos regionais e foi feito um torneio paralelo, que era semelhante uma segunda divisão com quatro grupos, onde o primeiro de cada ia para a primeira divisão. Neste torneio, o Itumbiara ficou em quinto lugar e perdeu por 2 a 0 para a Internacional de Limeira, que havia sido campeã paulista naquele ano. O time contava com estrelas, como Ailton Lira com a camisa 10, o atacante Fantato e o artilheiro do campeonato Waldir Dias. Com uma boa defesa onde se destacava o zagueiro Hermínio, o time contava ainda com os jogadores formados no clube e da cidade, como Odair Tito, Ronisvan, Paulo César e Jorge Luiz.

 


O time base era: João Roberto, Robô, Marquinho, Hermínio e Pedrinho. Odair Tito, Ronisvan e Ailton Lira. Paulo César, Valdir Dias e Jorge.

Outros jogadores na temporada: Fantato, Zé Henrique, Paulo Veiga, Zé Luiz

 

zagueiro Hermínio e Ailton Lira, o 10 do Gigante

AILTON LIRA

Aílton Lira da Silva, o Aílton Lira, cerebral meia do Santos, de 1976 a 1979, morou em Passos (MG), onde foi técnico do Passos Futebol Clube, equipe fundada em 1996, e em julho de 2017 foi contratado como "olheiro" do Santos, cargo que ocupou até 2019.

 

Ailton já trabalhou no futebol do interior paulista, comandando o time de juniores do Rio Claro FC. Em Poços de Caldas (MG), ele foi técnico das categorias de base da Caldense.

Nascido no dia 19 de fevereiro de 1951, em Araras (SP), Lira fez parte do time santista campeão paulista em 1978, na época dos "Meninos da Vila". Além do Peixe, Aílton Lira jogou na Ponte Preta, na Caldense (MG), no São Paulo, no Al Nassr (Arábia Saudita), Guarani, União São João (SP), Comercial (SP), Portuguesa Santista (SP), Itumbiara (GO) e Guará (DF).

Em sua passagem pelo Tricolor do Morumbi, em 1980, Aílton atuou em 29 partidas (12 vitórias, 13 empates, 4 derrotas), marcou nove gols e conquistou o título paulista daquele ano (fonte: Almanaque do São Paulo - Alexandre da Costa).

Rogério Micheletti – www.uol.com.br

 

 


 Embora marcada no arquivo do Itumbiara como equipe de 1987, pela presença de Waldir Dias que nesse ano estava defendendo o Anápolis, conclui-se que a foto é de 1986. Nela encontra-se o presidente da época Walter Dias Campos e Rui da Borracha que seria o sucessor em 1987.

 

WALDIR DIAS

O centroavante Waldir Dias, conhecido carinhosamente por “Patolino”, nasceu no dia 14 de setembro de 1957, em São Vicente, e em 16 anos de carreira passou por 21 equipes, sempre marcando pelo menos um gol em cada uma delas.

Ele iniciou sua carreira profissional no Jabaquara, de Santos, em 1979, e passou pelas seguintes equipes: Marília, Francana, Portuguesa Santista, Santo André e Rio Branco (SP), Itumbiara, Anápolis e Atlético Goianiense (GO), Blumenau, Marcílio Dias, Tubarão e Atlético Ibirama (SC), Londrina (PR), Remo (PA), CSA (AL), Fluminense de Feira (BA), Dom Bosco (MT), Araxá (MG) e Botafogo (PB).

Sua melhor fase foi no futebol goiano onde foi artilheiro do estadual  em 1986, com 13 gols, pelo Itumbiara, e vice-artilheiro no ano seguinte, pelo Anápolis. Encerrou a carreira em 1993 pelo Atlético Ibirama.

Waldir Dias virou treinador das categorias de base do Jabaquara, clube onde iniciou a carreira. Ele é casado com Maria Aparecida, tem três filhas, Wanda, Amanda e Fernanda, e uma neta, Bianca.

João Antônio de Carvalho – www.uol.com.br


JOGOS NA TEMPORADA



terça-feira, 7 de março de 2023

No ano de 1985, Zé Gomes assume presidência do Itumbiara e bate no Vasco da Gama no Aniversário da cidade. O Nacional abandona o campeonato goiano para não voltar mais

 


Depois de mais um período de cinco anos á frente do Itumbiara, o clube a partir de 1985 teve como presidente Zé Gomes da Rocha, que era vereador em Itumbiara. O time perdeu Péricles que foi para o Goiás e  contava com jogadores da cidade como Paulo César Chiqueirinho, Ronisvan e Jorge. O ano começou com um torneio chamado Iris Rezende, que contou com 12 equipes. O Itumbiara avançou para a segunda fase, mas não conseguiu chegar a terceira e última fase.  O destaque neste ano foi para o enfrentamento a equipe do Nacional, que disputaria este torneio e o campeonato goiano pela última vez. No primeiro torneio, ocorreram dois empates entre Itumbiara e Nacional.

Campeonato Goiano 1985

Nesta temporada o time do Itumbiara esteve muito perto de cair para a segunda divisão. Na primeira fase, não se classificou entre os seis melhores e foi juntamente com o Nacional disputar um torneio de repescagem que definiria duas equipes para o descenso. O Nacional jogou só o primeiro jogo e abandonou o campeonato goiano para não mais retornar. Entre as cinco equipes da repescagem, Itumbiara ficou em último lugar, mas como tinha mais pontos no geral do campeonato em relação ao Monte Cristo, acabou-se salvando, sendo o Monte Cristo a outra equipe rebaixada. Nos confrontos com o Nacional que foi tricampeão da segunda divisão em 1968,  1981 e 1983, a equipe do Itumbiara em onze jogos, venceu 5, empatou 4 e perdeu dois jogos. Marcou 13 gols e sofreu 10.

 


Aniversário da cidade

Em 12 de outubro de 1985, o então presidente Zé Gomes da Rocha, trouxe a equipe do Vasco da Gama para jogar contra o Itumbiara em jogo festivo no Estádio JK. O Vasco marcou um gol de autoria de Roberto Dinamite, mas o Itumbiara venceu por 2 a 1. Zé Gomes repetia outro presidente do Itumbiara que torcia para o Vasco, que foi Modesto de Carvalho e trouxe a equipe para inauguração do Estádio JK em 10 de outubro de 1976. Naquele jogo, o placar foi 0 a 0.

Jogos do Itumbiara na temporada 1985



sábado, 4 de março de 2023

EM 1984, ITUMBIARA CONTOU COM O GIGANTE E O GALO NA DISPUTA DA TAÇA CBF E CAMPEONATO GOIANO

 

O ano de 1984 começou com a disputa de duas vagas para a TAÇA CBF, antiga Taça de Prata que contava com as equipes que não conseguiram ficar nas primeiras colocações que eram agraciados com vagas no campeonato brasileiro. Para a Taça CBF de 1984, foram escolhidos Itumbiara e Nacional, que havia sido o campeão no ano anterior da segunda divisão do campeonato Goiano. Itumbiara fez mais uma boa campanha no brasileiro e só caiu nas quartas de final ao perder a vaga para o Uberlândia que seria o campeão naquele ano do torneio nacional.  No comando técnico, novamente Rubens Freitas e depois Aderbal Lana e na presidência do clube, seguia Nadir Nader. Em campo, o time contava ainda com o camisa 10 Péricles na terceira temporada e agora com 20 anos. Despontava como revelação os atacantes Ronisvan e Paulo César, que eram também de Itumbiara. Os artilheiros do time eram Ricardo e Péricles. Na equipe jogavam dois irmãos, o lateral-esquerdo Pedrinho e o ponta Henrique.

Time base:  João Roberto, Robô, Aloísico, Dick e Cacá. Ailton, Péricles e Ronis. Paulo César, Ricardo e Henrique. Foram utilizados ainda Vilfredo, Pedrinho e Tostão

UBERLÂNDIA DERROTA OS DOIS TIMES DE ITUMBIARA NA TAÇA CBF, CHEGA A FINAL E TORNA CAMPEÃO BRASILEIRO (ANTIGA TAÇA DE PRATA)

O Nacional caiu na primeira fase ao perder para o Uberlândia por 3 a 0 no primeiro jogo na cidade mineira e vencer o segundo no Estádio JK por 2 a 1.

ITUMBIARA E UBERLÂNDIA - TAÇA CBF

Nas quartas de final, o Uberlândia voltou a Itumbiara, agora para enfrentar a equipe de mesmo nome, que vinha de eliminar o Tiradentes-DF e o XV de Piracicaba. No primeiro jogo, disputado no Estádio Municipal Juscelino Kubitschek, o Verdão arrancou uma boa vitória por 2 a 1 com gols marcados pelos laterais: Batata abriu o placar no primeiro tempo, o ponteiro Henrique empatou para os goianos na etapa final, mas Luizinho decidiu para os mineiros com um gol crucial no último minuto, garantindo a vantagem do empate no Parque do Sabiá.

Para o jogo de volta, dois dias depois, o Uberlândia levaria ao estádio cerca de 16 mil torcedores, mais do triplo do público presente à partida contra o Guarani. No entanto, sofreria um bocado diante do Itumbiara, que saiu na frente pouco antes do intervalo com gol de Péricles. O resultado levaria a decisão da vaga para os pênaltis. Mas outra penalidade, convertida por Chiquinho aos 14 minutos da etapa final, empatou o jogo em 1 a 1 e carimbou a classificação. Entre os quatro finalistas da Taça CBF, o Uberlândia já via a Copa Brasil bem de perto.

Trivela.com.br