sábado, 18 de fevereiro de 2023

ITUMBIARA NA DÉCADA DE 1980: VOLTA O NACIONAL E O GIGANTE DISPUTA A TAÇA DE BRONZE NO BRASILEIRO DE 1981

 

O time de 1981 no campeonato Goiano

Donizete, Cacá, Cleber, Hélio e Tuíde. Sousa, Donato e Luis Márcio. Osmar, Jorge Luiz e Henrique.

Outros jogadores utilizados na temporada: Odair Tito,  Nilton Galinha, Tite, Zé Arnaldo, Devanir, Serafim, Afrânio, Linconh, Carlinhos Pantera, Linha, Nelson Pastelão, Delci e Tite

Presidente: José Magalhães Cotrim

Treinador: Juci

Depois de uma década a partir da fundação da equipe em 1970, foram dez anos de consolidação do Gigante do Vale, que ficou fora apenas do campeonato goiano de 1971, quando perdeu o torneio seletivo para o Goiatuba e a repescagem para o Campinas. A partir de 1973, consolida-se um modelo que busca jogadores desconhecidos no interior de São Paulo, que são destacados no campeonato goiano e rende boas transações com grandes clubes. Destacaram-se como presidentes, o primeiro Modesto de Carvalho e Nadir Nader, que liderou a diretoria na segunda metade da década de 1970. No comando da equipe, por vários anos, Aderbal Lana foi a referência como técnico enérgico e disciplinador, que levou o clube a disputar pela única vez a primeira divisão do campeonato brasileiro e também a taça de prata, que corresponderia nos tempos atuais a série B. Em campo, ficaram marcados como um dos melhores times, que começava no gol com Valtinho, titular em uma década e uma dupla de defensores que unia a técnica e a garra com Zezinho que ganhou o sobrenome de Figueroa e depois, Juci com a marca do chute forte na cobrança de faltas. Lima foi sempre o quarto zagueiro que fez dupla com os zagueiros clássicos. No meio, todos se lembram de Joâozinho e Alvair, titulares absolutos do meio-campo e no ataque, artilheiros como Roberto Bertucço, Fantato, Serginho e Tite.

Com calendário cheio em 1981, logo no começo a conquista da vaga para disputar o campeonato Brasileiro na Taça de Bronze, onde o Gigante caiu para o Dom Bosco na segunda fase. No campeonato goiano, a Anapolina dominou e ganhou o troféu de primeiro lugar com uma equipe mágica que foi vice-campeã brasileira e tinha Sávio como artilheiro. Mas o Goiás tomou o título no tapetão pelo uso irregular do jogador Osmar Lima pela Anapolina. O Itumbiara ficou em sexto lugar e começava a surgir jogadores da “casa”, como Odair Tito, filho do primeiro técnico do clube em 1970. Fora de campo, ressurgia o Nacional que disputava mais uma vez a segunda divisão e conquistou o direito de ficar junto com o Gigante na primeira divisão do ano de 1982. Surgia uma nova rivalidade, agora local.

 Jogos




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