Em pé Kayson Dias e auxiliar. Davi, Alex Santos, Ryan, Oscar e Afonso. Agachados: Luiz Felipe, Cleber, Bruninho, Alex Silva, Paulinho e David. Diogo Silva e massagista.
FUTEBOL
No campo de futebol, o ano de 2019 foi marcado como o
primeiro que o clube teve sem a participação do município na compra de
ingressos, que funcionou entre 2008 e 2018. A montagem do time ficou por conta
do empresário Francisco Araújo, que contratou o técnico Júnior Baiano para
comandar a equipe em campo. O treinador resistiu a apenas quatro rodadas com
dois empates e duas derrotas, sendo substituído pelo treinador Vitor Hugo. Como
curiosidade, tanto o então diretor de esportes conhecido como Chico, que havia
ajudado a montar a equipe campeão em 2008, como o recém-chegado treinador Vitor
Hugo, que comandou o time no campeonato goiano e brasileiro de 2011, haviam
tido atritos com o clube no passado, quando o presidente de honra era Zé Gomes
da Rocha, entre 2007 e 2016.
Sob o comando de Vitor Hugo, o time não reagiu e com apenas
uma vitória em oitos jogos, ficou em
penúltimo lugar entre os doze participantes e foi rebaixado pela sexta vez na
história do clube. A gestão no clube foi turbulenta, já que o gerente de futebol
Chico, que fez os primeiros contatos com a nova empresa gestora,
acabou entrando em conflitos após contratação de 61 jogadores. O novo modelo de
gestão no primeiro ano, com problemas e conflitos entre os órgãos de direção,
acabou não dando certo. O Conselho Deliberativo seguia sob o comando de Zé
Marcos da Silva e ex-presidentes e outros conselheiros de um lado, o gerente de
futebol agia por conta própria e a direção executiva estava com Raul Jota
Santos, presidente desde 2014 e de outro lado a nova empresa gestora. E o final
do ano terminou com turbulências e rebaixamento.
Equipe base: Nunes (Afonso), Alex Santos, Guilherme, Oscar e
Paulinho. Davi, Lucena, Luiz Felipe, Alex Silva. Damião e Miquéias (Cleber).
Outros
Ryan, Le Petit, Lucas Ferron, Fernando, Wederson, Pequeno, Léo, Oscar, Gerson, Tawan
Técnicos Júnior Baiano (Vitor Hugo)
A Transição da gestão do Itumbiara em 2019
No dia 02 de janeiro daquele ano, foi assinado o contrato de gestão entre a
Associação Itumbiara e a empresa Soccer Stars por um período de 12 anos, tendo
como principal contrapartida a o compromisso do clube de renovação do convênio com
o município de Itumbiara para uso de praças esportivas e outras ajudas, que foi
assinado em 2017 e venceria em 2020. Durante o ano de 2019, a situação estava
um pouco pior, pois já não havia garantia do convênio ser renovado pois o clube
já não dispunha de certidões negativas necessárias para formalizar um novo
convênio. Com CNPJ suspenso, gestão temerária na contratação de atletas alegada
pela nova gestora, o mandato de Raul Jota Santos foi até 31 de março e foi
substituído por indicações da empresa Soccer Stars. O Clube continuou como
associação e o Conselho Deliberativo seguiu sob o comando de pessoas de Itumbiara. Com Centro Olímpico em condições
precárias e sem perspectivas de renovação de convênio, o Conselho Deliberativo
do clube convocou reunião para o fim de 2019, gerando outros conflitos com a
diretoria executiva. Assim terminava o ano de 2019, com a equipe rebaixada e
pendências a serem resolvidas fora do campo pela Associação.
Balanço
Para o exercício de 2019, o clube teve R$ 736 mil de
receitas, sendo R$ 114 mil de patrocínios, R$ 96 mil de bilheterias e R$ 526
mil da empresa gestora como primeiro ano de investimento. As despesas também
ficaram em 736 mil, segundo balanço publicado pelo clube. A maior despesa foi
com jogadores no valor de R$ 217 mil, outros R$ 216 mil com colaboradores, R$
77 mil com taxas federações e confederações, R$ 49 mil descontados no borderô,
R$ 40 mil como despesas de arbitragem, R$ 15 mil de transportes e R$ 9 mil para
conservação e manutenção.
Presidentes:
Raul Jota Santos até 31/03/2019
Lúcia Carla Bastos de Sousa Mendonça – após 31/3/2019