segunda-feira, 25 de junho de 2018

O NOSSO ARRAIAL DA SOLIDARIEDADE



CRIADO EM 2005, EVENTO TURÍSTICO E SOLIDÁRIO CHEGA A EDIÇÃO CATORZE

    Foto aérea de mais um show no Espaço que reúne shows artísticos e comidas típicas

Em 2005, no seu primeiro ano de governo na prefeitura do município de Itumbiara, Zé Gomes da Rocha, que havia sido eleito pelo PMDB, criou o evento denominado de ARRAIÁ, que se tornaria uma das maiores festas juninas da região Centro Oeste do Brasil.
O formato não era santo, porque não tinha qualquer alusão aos santos festejados pela Igreja Católica, Santo Antônio, São João e São Pedro. Também não era pagão, pois nasceu junto com um gesto de solidariedade com instituições sociais e filantrópicas da cidade, que trabalhariam na produção de comidas tipicas e arrecadariam recursos para  suas atender suas necessidades.
Esta aproximação com as entidades sociais teria uma participação especial da então Secretária de Turismo e diretora de iluminação pública, engenheira Isbéria de Toledo, que participou diretamente na montagem da primeira edição. Ela faleceria após um ano no governo.
O então prefeito Zé Gomes da Rocha não era de fazer reuniões e sua ideias nasciam e eram implementadas de imediato. Foi assim com o Arraiá. Dele viria a influência de gostar de grandes shows e foguetes. Das festas juninas, constavam na programação, além das comidas tipicas, os shows e os foguetes,  o casamento comunitário no Arraiá, o pau de sebo, as danças tradicionais de origem francesa das quadrilhas de escolas, empresas e as tradicionais de Goiânia. Uma criação especial, era o Banco Central do Arraiá, com a moeda Réis de circulação obrigatório no evento.
Zé Gomes era cuidadoso na realização de suas ideias e sempre estava munido de pesquisas qualitativas e quantitativas sobre tudo que fazia. Colocava todo ano no relatório, o que a população achava da realização do evento e a aprovação sempre era superior a setenta por cento. Já na época havia os contrários, que chegou a ter o número de cinco por cento por alguns anos, mas retornou aos indices históricos de trinta por cento. Um dos argumentos dos contrários a realização do evento é que os recursos do Arraiá, deveria ser utilizado na Saúde. O Contraponto não era difícil, pois enquanto se gastava R$ 1 milhão na área de  Turismo e Cultura com o Arraiá, na Saúde eram aplicados sempre mais do que quinze por cento dos tributos, ou 30 vezes mais do que no Arraiá. Até hoje, os contrários seguem com os mesmos argumentos, mas a festa segue com aprovação da maioria.
Reconhecida no Estado e pela União como evento turístico importante no Brasil, gera renda e trabalho, pois durante sua realização, milhares de pessoas da região vem conhecer a beleza do evento.
Mas o marco principal está mesmo com a geração de solidariedade. 
Naquele ano inicial em 2005, era muito difícil a situação econômica e financeira das entidades sociais do município. Um exemplo, o Núcleo de Apoio aos Pacientes de Câncer - Napci, lutava com dificuldades para custear uma Van que levava os pacientes para Goiânia e era cobrado a participação de R$ 10 de cada paciente para viabilizar o transporte. Veio o Arraiá e um programa de parcerias que passou por quatro governos e continua firme, pois o projeto ajuda no sustento de milhares de crianças, jovens e idosos em asilos, centros de educação infantil e entidades que tratam da dependência quimica.
O evento cresceu e com ele a solidariedade. Do Zé ficaram os shows, os foguetes e a alegria e para as famílias de Itumbiara, a solidariedade.

   Na foto, as barracas das entidades, o palco principal, a fazendinha, camarote de patrocinadores e de autoridades.













































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